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Filmes espiritualistas que vão te fazer sentir e pensar...

Minha vida na outra vida (2006)

Pela primeira vez na história, um filme retrata, com fidelidade, lógica e respeito, a reencarnação, tema de interesse de milhões de pessoas em todo o mundo. Baseado em fatos reais relatos no livro autobiográfico de Jenny Cockell, Minha Vida na Outra Vida conta a história de Jenny, uma mulher do interior dos Estados Unidos, que tem visões, sonhos e lembranças de sua última encarnação, como Mary, uma mulher irlandesa que faleceu na década de 30. Intrigada, Jenny sai em busca de seus filhos da vida passada. Tem início uma jornada emocionante. Jenny é magistralmente interpretada pela renomada atriz Jane Seymour, de Em Algum Lugar do Passado. Só, que desta vez, não se trata de ficção, mas de realidade.



As cinco pessoas que você encontra no céu (2004)

Eddie era um jovem que cresceu em meio a guerras, trabalho árduo e uma educação rígida. No dia em que completa 83 anos, ele sofre um acidente no parque de diversões onde trabalhou a vida inteira. Quando ele se dá por si, tudo o que ele sente é que passou uma vida sem propósito, sem rumo….E o que se sucede é uma revisitação de sua vida por 5 pessoas, umas que ele conhece, outras que ele não tinha a menor ideia de quem eram, mas cujas vidas estavam de alguma forma ligadas à dele. Cada uma dessas pessoas revê com Eddie uma passagem de sua vida, resolvendo antigos mistérios, dissolvendo antigas mágoas, revivendo antigos amores. A cada experiência fica mais claro a grande importância de Eddie na vida de milhares de pessoas sem que ele se desse conta, provando que cada vida está ligada a outra de formas que muitas vezes não entendemos.



Os outros (2001)

Durante a 2ª Guerra Mundial, Grace (Nicole Kidman) decide por se mudar, juntamente com seus dois filhos, para uma mansão isolada na ilha de Jersey, a fim de esperar que seu marido retorne da guerra. Como seus filhos possuem uma estranha doença que os impedem de receber diretamente a luz do sol, a casa onde vivem está sempre em total escuridão. Eles vivem sozinhos seguindo religiosamente certas regras, como nunca abrir uma porta sem fechar a anterior, mas quando eles contratam empregados para a casa eles terminam quebrando estas regras, fazendo com que imprevisíveis consequências ocorram.



O Mistério da Libélula (2002)

Joe Darrow (Kevin Costner) é um médico que ficou viúvo recentemente e acredita que sua falecida esposa, Emily (Susana Thompson) esteja tentando falar com ele do mundo dos mortos, usando para isso pacientes que estejam à beira da morte. Além disto, Joe passa a ser perseguido por estranhas e misteriosas libélulas, que o fazem se lembrar cada vez mais da falecida esposa.



A casa do lago (2006)

Kate Forster (Sandra Bullock) é uma médica solitária, que morava em uma casa à beira de um lago. Hoje esta casa é ocupada por Alex Wyler (Keanu Reeves), um arquiteto frustrado. Kate passa a trocar cartas com Alex, com quem mantém um relacionamento à distância por 2 anos. É quando, ao se descobrirem apaixonados um pelo outro, eles buscam um meio de se encontrar.



Amor além da vida

Em “Amor Além da Vida”, o céu não é simplesmente um espaço branco e cercado por nuvens. É, então, em um cenário que lembra os traços de uma pintura fresca para onde Chris Nielsen (Robin Williams) vai após sua morte. Tudo perfeito, até ficar sabendo que sua mulher, Annie (Annabella Sciorra), não aguentou a dor de ficar sozinha e se matou. Como suicida, ela é enviada a um local obscuro, distante dele, e não será mais capaz de reconhecê-lo caso o encontre. Mas isso não o impede de ir atrás de seu grande amor.



Um olhar do Paraíso (2009)

Após ser brutalmente assassinada aos 14 anos, Susie Salmon (Saoirse Ronan) continua preocupada em cuidar da sua família. Presa em um espaço entre o céu e o inferno, ela precisa lidar com um paradoxo de sentimentos: o desejo de vingança contra seu assassino e a vontade de ver sua família seguir com a vida em frente e superar sua morte traumática.



Além da Eternidade (1989)

Neste filme de Steven Spielberg, Pete Sandich (Richard Dreysfuss) é um piloto que costuma abusar da sorte com manobras arriscadas. Em uma de suas missões, após salvar seu melhor amigo, seu avião pega fogo e explode. Morto, ele encontra um anjo, que explica que a sua função agora é justamente ajudar outros pilotos quando eles mais precisarem, como uma espécie de anjo da guarda.



Agradecimentos ao site www.asomadetodosafetos.com

Giordano Bruno (1548 - 1600)


Para Bruno o universo é constituído de um único corpo, mas as coisas singulares são ordenadas com precisão e estão conectadas com todas as outras coisas. O que fundamenta essa organização são as ideias, que são princípios eternos e imutáveis. Cada coisa particular é uma imitação, uma imagem ou a sombra da realidade ideal que a orienta. Nossa mente também segue essa estruturação universal e nossas ideias não são eternas e imutáveis, mas são o reflexo, o vulto das ideias que não se alteram.
            Mesmo nossas ideias sendo a sombra de algo imutável, através delas podemos chegar ao verdadeiro conhecimento se encontrarmos um método que consiga assimilar e compreender a complexidade da realidade. Esse método tem que ter a capacidade de entender essa estrutura universal ideal que sustenta todo universo.
            Para Giordano o método para entender a unicidade e a multiplicidade do universo é a memória. A memória nos permite impedir que nossa mente se confunda com o grande número de coisas que existem no universo e com os conceitos e representações dessas coisas. Essas representações são sombras das ideias divinas e a memória serve para fixar em nossa mente essas imagens. Através de exercícios de memória podemos colocar em nossa mente um grande número de reflexos das coisas e das ideias divinas, o que torna mais sólida nossa capacidade intelectiva e mais eficaz nossa ação sobre o mundo. Para atingir esses objetivo é que Giordano Bruno foi grande estudioso e professor de mnemônica, que é o estudo de técnicas para facilitar a memorização.
            Bruno sustenta ainda que o universo é infinito, e como infinito não tem um centro nem uma circunferência.
Em seus estudos sobre ética Bruno culpa o cristianismo de inverter os valores morais de sua época. O cristianismo tornou a crença sem reflexão em uma sabedoria, a hipocrisia humana em conselho divino, a corrupção da lei natural em piedade religiosa, o estudo em loucura, a honra em riqueza, a dignidade em elegância, a prudência na malícia, a traição na sabedoria e a justiça na tirania.
            Para combater essa situação Giordano cria uma escala de valores onde em primeiro lugar está a verdade, em segundo a prudência e em terceiro a sabedoria. Em quarto lugar está a lei, que regula o comportamento das pessoas e na sequência, a força de espírito que é a virtude interior.
            Deus, para o filósofo Bruno, não pode ser conhecido pelas suas consequências nem por suas obras, da mesma forma que não podemos conhecer o escultor pela estátua. Não podemos conhecer Deus porque Ele está muito além da nossa capacidade intelectiva. O caminho mais digno para nos aproximarmos de Deus é através da sua revelação.
            Mas Deus como objeto de estudos da filosofia, é a própria natureza. E como natureza Deus é o motivo e a origem do universo. É motivo porque Ele é que define as coisas que formam o universo. E é origem porque é Ele quem dá a existência para as coisas do universo. Deus é o intelecto universal que anima, serve de base e governa o mundo.

Sentenças:
- Deus é tudo em tudo, mas não em cada parte.
- O tempo tudo tira e tudo dá; tudo transforma e nada destrói.
- Não existe satisfação sem tristeza.
- A poesia não nasce das regras.
- Somos a causa de nós mesmos.
- O universo é uno, infinito e imóvel.
- Os homens mais devotos e santos, um dia foram chamados de asnos.
- Não é a matéria que causa o pensamento, mas o pensamento que causa a matéria.
- O homem não tem limites, e um dia se dará conta disso e será livre, ainda neste mundo.
- O amor torna o velho louco e o jovem sábio.
- A ignorância é a mãe da felicidade.


Giordano Bruno

Responsável: Arildo Luiz Marconatto

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Como sair da zona de conforto


O que é zona de conforto? A zona de conforto pode ser entendida como uma série de comportamentos que adotamos por costume. Encontra-se na zona de conforto quem está perfeitamente acomodado à sua rotina, quem não se arrisca e aceita as coisas como elas estão.

Se você trabalha no mesmo emprego há algum tempo, mesmo estando insatisfeito com ele, provavelmente você está na sua zona de conforto.

Se você tem vontade de conhecer mulheres interessantes para se relacionar, mas não faz nada a respeito, é outro sinal de que você está na sua zona de conforto.

Por que sair da zona de conforto?

A fronteira da zona de conforto representa uma barreira psicológica que nos impede de encarar desafios e melhorar a nossa qualidade de vida.

É como se houvesse uma voz falando aos nossos ouvidos: “É arriscado demais.. Você não é capaz.. É difícil.. Isso não é pra você..”.

Sair da zona de conforto nos permite realizar coisas incríveis. É possível estar completamente satisfeito com o trabalho, com a saúde, com a companhia, com os amigos, enfim, com toda a sua vida.

Tudo depende de você. Para chegar aonde a maioria não chega, é preciso fazer o que a maioria não faz.

Atenção: todas as pessoas bem sucedidas sabem que a segurança é uma ilusão. Passar um tempo fora de sua zona de conforto fará você se sentir vivo como nunca antes.

A responsabilidade está em suas mãos

A extensão da zona de conforto varia de indivíduo para indivíduo. Alguns têm muita facilidade para falar em público, mas ficam acanhados ao abordar uma mulher, enquanto outros temem o simples fato de ter que comparecer diante de um pequeno grupo de pessoas.

A boa notícia é que cada pessoa tem o poder – e a responsabilidade – de sair da sua zona de conforto.

Até atingirmos a idade adulta, o desenvolvimento da nossa zona de conforto é muito influenciado pelos nossos pais e parentes. Quando você começa a voar por conta própria, você se torna o arquiteto da sua vida e o único responsável pela sua felicidade.

Como sair da sua zona de conforto?

O primeiro passo para sair da zona de conforto: avaliar a sua vida.

Você está satisfeito? Há espaço para melhorias? Vem à sua mente alguma coisa que você não faz, mas gostaria de fazer?

Identificado quais comportamentos o incomodam e o que você gostaria de realizar na sua vida, o próximo passo é agir.

Existe um mundo cheio de possibilidades para além do que você conhece.

Saindo da zona de conforto, você experimentará um sentimento de realização que vai aumentar sua confiança e vai lhe permitir usar todo o seu potencial para alcançar o sucesso.

“Para chegar aonde a maioria não chega, é preciso fazer o que a maioria não faz..”
AVISO: estar fora da sua zona de conforto vai lhe causar uma onda de energia e adrenalina seguida por um sentimento de euforia leve. Cada experiência fora da sua zona de conforto vai lhe dar satisfação e você vai querer ir cada vez mais longe.

Sair da sua zona de conforto lhe fará bem tanto pessoal quanto profissionalmente. Esse pode ser o gatilho para fazer um projeto sair do papel ou para alterar as suas funções de trabalho.

Os efeitos de sair da sua zona de conforto:
– satisfação pessoal
– melhora na qualidade de vida
– superação dos seus limites
– desenvolvimento das suas habilidades
– trabalho prazeroso
– ampliação da sua maneira de ver o mundo

9 truques para sair da sua zona de conforto

Perceba que cada um desses truques traz novidade e mudança para a sua vida.

1. Faça alguma coisa que você nunca fez antes
Aprenda a tocar um instrumento musical, aprenda um novo idioma, escreva um blog, faça parte de alguma comunidade que lhe interessa, escreva um livro, pratique alguma atividade física. Tente algo novo por, pelo menos, um mês. Você pode realizar a atividade sozinho, com a família, com a namorada ou com os amigos.

2. Por uma semana, esqueça a TV e as redes sociais (Facebook, Twitter e Google+)
Use o tempo extra para passear, aprender algo novo, praticar um exercício, ler um livro, colocar um projeto em ação, encontrar com um amigo que não vê há muito tempo ou fazer algo que você sabe que precisa ser feito e só fica adiando.

3. Desenvolva a sua capacidade de iniciativa e proponha uma nova ideia
Seja no trabalho, na faculdade ou entre amigos, sugira a ideia que você tem em mente há algum tempo, mas não tem coragem de propor por medo de a ideia ser rejeitada ou, simplesmente, por medo da mudança.

4. Dê a sua opinião
Se você não tem o costume de dar a sua opinião, desafie-se a falar. Durante uma reunião de trabalho, na aula da faculdade ou na mesa do bar. Faça uma pergunta pertinente, comente o assunto e dê a sua opinião. Se você é muito tímido, comece aos poucos. Descubra Como vencer a timidez em 5 passos*.

5. Saia da sua rotina até mesmo nos detalhes
Baixe novas músicas para o seu celular, iPod ou MP3 player e faça um caminho diferente para o trabalho ou faculdade. Durante o caminho, observe as pessoas e a paisagem. Pense em alguma coisa que você pode fazer durante o dia para estar fora da sua zona de conforto: uma sobremesa, em elogio, um telefonema…

6. Conheça ambientes que você não tem o costume de frequentar
Experimente frequentar uma aula de dança, um curso de culinária, teatro, música. Você pode se surpreender com os resultados de uma nova aprendizagem.

7. Viaje!
Não importa quanta grana você tem. Viaje para a cidade vizinha ou pelo mundo inteiro. Viajar é uma das melhores maneiras de sair da sua zona de conforto. Você conhecerá novas pessoas, novos hábitos, outras culturas, novos alimentos. Viajar, certamente, deixará sua criatividade mais aguçada.

8. Conheça novas pessoas
Experimente conversar com um colega de trabalho ou de faculdade com quem você nunca conversou. Comente alguma ideia e tenha interesse em conhecer o outro. Você também pode fazer isso com o atendente de uma loja, um mendigo, o motorista do taxi, a pessoa que sentou ao seu lado no ônibus… Você logo perceberá que pode aprender um pouco com cada pessoa com quem você se relaciona.

9. Desenvolva suas habilidades de sedução
Ser sedutor está diretamente relacionado com uma autoconfiança inabalável. Aprenda mais sobre o sexo oposto, saiba como se comportar na hora da conquista. Desenvolver as suas habilidades de sedução vai deixa-lo mais seguro de si mesmo e é uma excelente maneira de sair da zona de conforto.

por EDUARDO SANTORINI

Carlos Castaneda

Quando Carlos Castaneda morreu com todo sossego em sua casa em Los Angeles -  dia 27 de abril de 1998 -  ele era um dos autores mais lidos e mais famosos ao redor do mundo.  No entanto, pouco se sabia sobre sua vida pessoal, e sua passagem para além do mundo físico foi mantida em segredo durante  50 dias, sendo anunciada pelo Los Angeles Times apenas em 19 de junho. O silêncio de quase dois meses visou provavelmente dar tranquilidade à sua alma durante o início da transição para o mundo sutil.

O autor de O Poder do Silêncio sempre teve o cuidado de resguardar-se das pressões contraditórias e desencontradas da sociedade de consumo. Ele mantinha uma cuidadosa cortina de desinformação em torno da sua pessoa, mas há indicações de que viveu 72 anos.  É provável que tenha nascido em 25 de dezembro de 1925, em Cajamarca, no Peru. Por outro lado, Castaneda alegou para alguns que nascera na cidade de Juqueri, em São Paulo, em localidade cujo nome atual é Franco da Rocha. Há quem diga que nasceu na Itália, em 1931 ou 1935.  Uma coisa é inegável, porém: milhões de pessoas ampliaram sua visão da vida lendo as obras de Castaneda. Seu primeiro livro, um estudo antropológico,  foi publicado em 1968.  O título da obra, Os Ensinamentos de Dom Juan, foi traduzido no Brasil de modo não muito feliz como A Erva do Diabo.

Somente em língua portuguesa, os livros de Castaneda venderam até 1998 cerca de 600.000 exemplares. No mundo,  o total ficava entre dez e vinte milhões de volumes. A força do autor, porém, não pode ser medida quantitativamente: Castaneda influenciou um número expressivo de pensadores de vanguarda - inclusive físicos, biólogos e psicólogos - que por sua vez ajudaram a mudar várias áreas do conhecimento humano.

Castaneda não recebeu apenas aplausos. Como todo pensador que se destaca à frente do seu tempo e derruba velhas concepções de mundo, ele foi atacado e descrito como charlatão. Cabe examinar aqui, especialmente, duas acusações feitas com frequência contra ele. A primeira é de que ele foi um “guru das drogas”. A segunda é a de que “inventou” a figura do seu mestre, dom Juan.

As Drogas e a Estupidez

Embora seja verdade que a tradição xamânica da América Central usa plantas alucinógenas para romper a visão superficial de alguns dos seus aprendizes, Castaneda explicou em uma entrevista publicada na revista Psychology Today, dos Estados Unidos:

“Dom Juan só utilizou as plantas psicotrópicas durante o período médio de minha aprendizagem porque eu era excessivamente estúpido, sofisticado e vaidoso... Eu insistia em minha descrição do mundo como se fosse a única verdade. Os psicotrópicos destruíram minha certeza dogmática, mas em troca paguei um alto preço; meu corpo ficou debilitado, e precisei de muitos meses para recuperar-me. Sofria de ansiedade e funcionava a um nível muito baixo. Se tivesse me comportado como um guerreiro, aceitando a responsabilidade, não teria sido necessário tomá-los.”[1]

Desde um ponto de vista teosófico, as frequentes menções a uso de plantas alucinógenas presentes nos primeiros livros de Castaneda não só são dispensáveis mas reduzem a eficiência dos seus escritos. A fase madura da obra de Castaneda é bem mais importante, embora haja trechos brilhantes no seu primeiro livro - Os Ensinamentos de Dom Juan.

O Mestre Como Figura Arquetípica

Uma segunda acusação feita contra Castaneda é a de que ele inventou em grande parte a figura de seu mestre, dom Juan,  e não deu informações verdadeiras sobre sua própria vida pessoal.

É verdade que Castaneda tratou não só a seu mestre, mas também a si mesmo, como figuras arquetípicas, sobre as quais o público não consegue ter verdades superficiais confirmadas. Mas isso se deve ao fato de que a realidade é mais complexa que as imagens externas que formamos dela. O mestre dom Juan e o aluno Castaneda são verdadeiros em um sentido mais profundo que o nível físico ou aparente.  A relação entre ambos pode ser vista como uma alegoria e uma parábola que retrata a relação entre o eu imortal e o eu mortal do ser humano. O eu superior, o mestre, ri e chora com os erros e a ignorância do eu inferior, o discípulo, enquanto o conduz pela longa e perigosa estrada do aprendizado.

Florinda Donner, que pertenceu à mesma linhagem mística de Castaneda, disse que conheceu dom Juan sob outro nome, e que diante dela dom Juan tinha comportamento diferente. Outros discípulos de dom Juan podem tê-lo conhecido por diversos nomes e com estilos de atuação diferentes.

Por que motivo Castaneda construiu um mistério em torno da sua personalidade física? Este anonimato interiormente radical é parte do ensinamento. Há uma técnica pedagógica nisto. As obras de Castaneda giram em torno da necessidade de perdermos nossas certezas sobre o mundo físico e sobre as personalidades externas das outras pessoas e olharmos para coisas mais importantes do que a superfície dos fatos.  Ao manter um mistério em torno de si mesmo e apresentar um dom Juan que opera como Herói e Mito, Castaneda espera que as pessoas transcendam a forma e olhem o conteúdo do ensinamento.

Revestir-se de segredo é parte do treinamento de um guerreiro da sabedoria. Deste modo Castaneda aplicava o princípio - difícil de cumprir - segundo o qual “o guerreiro não tem história pessoal”.  De fato, segundo diversas tradições, a partir de determinado ponto do caminho espiritual a prática da eliminação psicológica do passado pessoal é inevitável. A noção de tempo deixa de ser linear. Os místicos de várias tradições desenvolvem modos de apagar suas histórias pessoais. Helena Blavatsky escreveu a seu biógrafo Alfred Sinnett:

“Dos 17 aos 40 anos de idade cuidei durante minhas viagens para eliminar todos os indícios da minha passagem pelos lugares que visitava. Nunca deixava que as pessoas soubessem onde estava nem o que estava fazendo.” [2]

Atribuindo a Obra à Fonte de Inspiração

Em seus livros, Castaneda retoma o hábito milenar dos escritores místicos de atribuir o que escrevem a seus próprios mestres. Os pitagóricos seguiram esta prática em relação a Pitágoras. Platão fez isto em relação a Sócrates. Os discípulos do sábio budista Nagarjuna atribuíram grande quantidade de seus textos a seu mestre. Colocando-se sempre na posição de aprendiz e testemunha, Castaneda jamais assumiu a atitude de dono do ensinamento que transmitia. Esta postura fica clara no último texto assinado por ele, publicado pouco antes de sua morte. Trata-se dos comentários à edição de trigésimo aniversário de Os Ensinamentos de Dom Juan, lançada nos Estados Unidos no começo de 1998.

Ao despedir-se, indiretamente, de seus leitores, Castaneda continuou tratando o que escreveu ao longo de três décadas como algo que pertence não a si, mas a seu mestre. Traduzo um parágrafo deste texto:

“O resultado final que os xamãs como dom Juan buscavam para seus discípulos era uma compreensão que, pela sua simplicidade, é extremamente difícil de obter: a compreensão de que nós somos de fato seres que vão morrer. Portanto, a verdadeira luta do homem não é com seus companheiros humanos, mas com a infinidade, e nem se trata de fato de uma luta; ela é, na essência, uma aceitação. Nós devemos voluntariamente aceitar a infinidade. Na descrição dos feiticeiros, nossas vidas se originam na infinidade e terminam onde começam: na infinidade.” [3]

A iluminação espiritual implica uma morte psicológica para o mundo do eu inferior. O desafio do guerreiro, segundo Castaneda, é conhecer a infinidade durante a vida e quando ainda tem boa saúde. Ele escreveu em Os Ensinamentos de Dom Juan:

“A existência de um homem de conhecimento é uma luta incessante, e a ideia de que ele é um guerreiro, levando vida de guerreiro, dava à pessoa os meios de conseguir a estabilidade emocional. A ideia de um homem em guerra abrange quatro conceitos: (1) um homem de conhecimento tem de ter respeito; (2) ele tem de ter medo; (3) ele tem de estar bem desperto; (4) ele tem de ter confiança em si. Daí, ser um guerreiro é uma forma de autodisciplina que frisa a realização individual; no entanto, é uma posição em que os interesses pessoais são reduzidos a um mínimo, pois, na maioria dos casos, o interesse pessoal é incompatível com o rigor necessário para executar qualquer ato predeterminado obrigatório.”

A atitude do guerreiro descrita por Castaneda é essencialmente a mesma apresentada pelas tradições taoísta, zen-budista, e hindu (incluindo a carma ioga e raja ioga). “Um homem de conhecimento em seu papel de guerreiro era obrigado a ter uma atitude de consideração diferente pelas coisas com que lidava”, escreveu ele. E prosseguiu: “tinha de imbuir tudo que se relacionava com seu conhecimento com um respeito profundo, a fim de colocar tudo numa perspectiva significativa. Ter respeito era o equivalente a avaliar seus próprios recursos insignificantes diante do Desconhecido.” [4]

Como guerreiro, um homem de conhecimento precisa estar profundamente desperto. Daí a ideia de luta constante. A plena atenção a cada momento da vida é um conceito central no ensinamento das tradições esotéricas, orientais e ocidentais.

O Medo Pode Ser Útil ao Despertar

Embora o medo seja um dos primeiros obstáculos no caminho, ele tem ao mesmo tempo uma utilidade porque serve para romper a rotina mental do aprendiz.

Em O Poder do Silêncio, dom Juan explica que “durante nossas vidas ativas nunca temos a chance de ir além do nível da mera preocupação, porque desde tempos imemoriais a rotina dos afazeres diários nos entorpeceu. É apenas quando nossas vidas quase se encontram por terminar que nossa preocupação com o destino começa a assumir um carácter diferente. Começa a fazer-nos ver através da neblina das ocupações diárias.”

Ainda quando buscamos vivenciar na prática o ensinamento de alguma religião, mantemos o hábito subconsciente de “arranjar” nossas conclusões de modo que elas se encaixem em nosso esquema de complacência, [5] isto é,o conjunto de autojustificativas pelas quais explicamos a nós mesmos nossa lentidão e preguiça na busca da verdade e em nossas tentativas de viver impecavelmente.

Quando nos irritamos com erros alheios, trata-se muitas vezes de uma válvula de escape da frustação que temos reprimida em nós diante do nosso próprio comportamento insatisfatório. Frequentemente o erro de outra pessoa provoca um alívio na consciência pesada do ser humano espiritualmente preguiçoso.

Por outro lado, alguém que procure prejudicar-nos seriamente pode ser extremamente valioso como “pequeno tirano”. Seu valor decorre do fato de que entre os maiores inimigos do guerreiro da sabedoria estão a vaidade e a auto-importância.

Quando uma pessoa visa prejudicar-nos de modo consciente e intencional, temos uma oportunidade ímpar de observar nosso próprio orgulho, nossa raiva, nossa frustração e nossa ingenuidade. São muitas as caras da auto-ilusão. Um “pequeno tirano” que tenha condições de colocar o guerreiro em risco e prejudicá-lo seriamente presta um serviço enorme e acelera o processo de auto-observação e purificação do buscador da verdade.

A visão de mundo de Castaneda é essencialmente teosófica e universalista. Ela coincide em mais de um aspecto com o budismo, que ensina sobre a importância da plena atenção.  Castaneda escreveu:  

“Dom Juan Matus e os xamãs da sua linhagem viam atenção como o ato de estar deliberadamente consciente de todas as possibilidades perceptivas do homem, e não só das possibilidades perceptivas ditadas por alguma cultura determinada, cujo papel parece ser o de restringir a capacidade perceptiva dos seus membros. Dom Juan pensava que libertar a capacidade total de percepção dos seres humanos não interferiria de modo algum com seu comportamento funcional. Na verdade, o comportamento funcional se transformaria em uma questão extraordinária, porque adquiriria um novo valor. Funcionar, nestas circunstâncias, torna-se uma necessidade imperiosa. Livre de idealizações e de pseudo-metas, o homem tem a função como única força orientadora.”

Em outras palavras, o homem sábio segue seu dever, que é o dharma, a lei espiritual, aquilo que é correto. Para conseguir isto, ele esquece interesses pessoais de curto prazo e assim transcende a neblina mental das preocupações. Castaneda explica:

“Os xamãs dão a isso o nome de impecabilidade. Para eles, ser impecável significa fazer o melhor que se pode, e um pouco mais que isto. Eles determinavam sua função a partir do ato de ver diretamente a energia fluir no universo.” [6]

Os xamãs que seguiam a sabedoria mais elevada estavam livres da ambição e do medo e por isso podiam seguir o caminho do coração. O importante era encontrar o caminho do coração. Depois disso, “a viagem em si era suficiente”. Qualquer esperança de chegar a uma posição permanente estava fora dos limites do conhecimento do guerreiro.

Para Castaneda, “se não existe forma de averiguar se dispomos de mais um minuto de vida, temos de viver cada minuto como se fosse o último. Cada ato é a última batalha do guerreiro. Por isso ele tem que atuar sempre impecavelmente. Nada pode ficar pendente.” Nisso Castaneda repetia os filósofos clássicos Mussônio Rufo e Marco Aurélio.

A Despedida de um Pensador

Em seu último texto, Castaneda diz adeus a seus leitores falando sobre o processo pelo qual um ser orgânico se transforma em ser inorgânico.

O guerreiro sábio faz a transição mantendo consciência de si enquanto se liberta dos sofrimentos e limitações da vida material. Seleciono e traduzo alguns parágrafos:

* “A maior parte dos processos que descrevi em minhas obras escritas tem a ver com os altos e baixos da minha persona como um ser socializado sob o impacto de novas descrições da realidade. (...) Depois de anos de luta para manter intactas as fronteiras da minha personalidade, aquelas fronteiras cederam. Lutar para mantê-las era uma ação inútil do ponto de vista do que dom Juan e os xamãs da sua linhagem pretendiam fazer. No entanto, era uma ação muito importante do ponto de vista da minha necessidade, que era uma necessidade de toda pessoa civilizada: manter as fronteiras do mundo conhecido.”

* “Dom Juan disse que o fato energético que constituía a pedra angular da cognição dos xamãs do antigo México é que cada nuance do cosmo é uma expressão de energia. A partir do seu modo de ver a energia diretamente, aqueles xamãs chegavam ao fato energético de que todo o cosmo é composto de forças gêmeas que são ao mesmo tempo opostas e complementares uma à outra. Eles chamaram estas duas forças de energia animada e energia inanimada.”

* “Eles viram que a energia inanimada não tem consciência. Consciência, para os xamãs, é uma condição vibratória da energia animada. Dom Juan disse que os xamãs do antigo México foram os primeiros a ver que todos os organismos da Terra são possuidores de energia vibratória. Eles o chamaram de seres orgânicos (...). Eles também viram que há conglomereados vibratórios de energia animada que têm coesão própria, enquanto são livres das limitações de um organismo. Eles os chamaram de seres inorgânicos, e os descreveram como porções de energia coesa que são invisíveis ao olho humano; uma energia que é consciente de si mesma, e possui uma unidade determinada por uma força aglutinadora diferente da força aglutinadora de um organismo.”

* “Xamãs como dom Juan definiam sua busca como um esforço para transformar-se, no final, em um ser inorgânico, isto é, em energia consciente de si mesma, atuando como uma unidade coesa, mas sem um organismo. Eles chamavam este aspecto da sua cognição de liberdade total, um estado em que a consciência existe livre das imposições da socialização e da sintaxe.” [7]

Através de seus livros, Castaneda ampliou os horizontes do processo pelo qual já nasce hoje, primeiro no plano das ideias, uma civilização da fraternidade universal. Ele ensinou estoicismo, ética e diversos princípios básicos de teosofia. Entre as suas obras que possuem interesse direto para o estudante de filosofia esotérica é possível citar: “Porta Para o Infinito”, “O Poder do Silêncio”, “O Fogo Interior” e “Viagem a Ixtlán”.   

O que Helena P. Blavatsky escreveu sobre a filosofia seguida por Castaneda?

No volume dois de “Ísis Sem Véu”, ela mostra as raízes universais da sabedoria mexicana pré-colonial e do nagualismo a que se filia o autor de “O Poder do Silêncio”. Depois de fazer uma análise comparada de diversas tradições religiosas, Blavatsky escreve:

“A identidade perfeita dos ritos, das cerimônias e das tradições, e mesmo dos nomes das divindades, entre os mexicanos e os babilônios e os egípcios antigos, é uma prova suficiente de que a América do Sul [e Central] foi povoada por uma colônia que abriu caminho misteriosamente através do Atlântico. Quando? Em que período? A História silencia-se a este respeito, mas aqueles que consideram que não existe tradição, santificada pelos séculos, que não tenha um determinado sedimento de verdade no seu centro, acreditam na lenda da Atlântida.” [8]

Envolta em uma aura de mistério, a obra de Castaneda inclui livros úteis para o despertar da consciência humana do século 21, e demonstra a importância de resgatar com seriedade as teosofias da cultura interamericana pré-colonial.

O que é uma Egrégora?

Egrégora é a força gerada por dois ou mais indivíduos unidos por um mesmo ideal. A sua força depende do número, do tempo de existência e do envolvimento de cada um dos seus integrantes. É um verdadeiro ser vivo colectivo. Um veículo de manifestação de ideias, conceitos, de cultura! O seu poder de actuação é infinitamente maior do que o de um ser humano, é menos limitado pelo tempo e pelo espaço. Ser parte de uma egrégora é sentir a força do todo, a todo o momento. É sentir o amparo das mãos que seguramos sempre que preciso for. Não as procuramos, apenas fechamos os olhos e as seguramos. É sentir cá dentro força que vibra na mesma frequência e descobrir que se é mais do que um mero corpo, uma mera emoção, uma simples personalidade que deseja a diferença e a distinção... é o incorporar de uma missão, que transcende a vida pelo todo. Um todo que tantas vezes se magoa, sem perceber que é a si próprio que o faz, e não a outro alguém do lado de fora. Não existe lado de fora. Tudo está do lado de dentro. Todos os grupos fazem parte de um grupo maior, de algo mais abrangente. O individual faz sempre parte de um todo, e os outros todos são um todo maior, apenas muda a perspectiva. Sê consciente, escolhe as TUAS egrégoras!
Aproveita a onda, sente a energia, desfruta da vibração do grupo que tudo faz mover. Semeia as tuas ideias pela egrégora! Com certeza elas fazem parte de um puzzle do qual não possuis todas as peças, mas que podes montar com a ajuda de todos. Não guardes as peças isoladas para ti, elas perdem a beleza porque fazem parte de algo maior. Só quem não vê o todo e não percebe o esplendor da obra é que não se importará que ela esteja incompleta. Alguém que não alcance tão longe, alguém cuja consciência ainda dorme... perdida no tempo.

A figura acima é a representação máxima da criação das coisas visíveis e invesíveis da manifestação e do poder divino de Deus. Não se trata de adoração de imagem. A figura acima é o arquétipo, senão o inventário daquilo que está além do mental concreto; é abstrato e ocultamente manifesta toda inteligência de Deus. Trata-se de um símbolo de proteção pessoal e familiar.

Fonte: http://yogamatosinhos.blogspot.com

Cromoterapia: Dicas de cores para roupas


Branco: vista branco quando estiver necessitando de paz, calma e sentir necessidade de estar limpo, puro.

Vermelho: vista vermelho quando precisar de coragem, força de vontade; quando sentir necessidade de atrair alguém. É um estímulo sexual e é muito atraente.
Amarelo: quando necessitar o tonificar o sistema nervoso, para estimular a intuição e atrair dinheiro.
Laranja: para obter sucesso monetário.
Verde: para ganhar presente, para diminuir seu stress.
Azul: para obter harmonia, paz e tranquilidade.
Violeta: Para buscar inspiração e imaginação.
Rosa: para encontrar a felicidade e obter a simpatia.
Preto: elegância e afastar invejosos.
Marrom: é bom evitar usar roupas desta cor.

Existe em nosso corpo um local onde se encontra uma Energia muito especial, ou seja, um local onde se encontra toda as referencias de nossas Alma. Esta por sua vez é senão apenas uma Energia dentre muitas outras disposta em nosso corpo matéria. Uma vez consultada, esta Energia (Alma) pode revelar qual as cores fundamentais para nossos desejos, como: 1- Saúde 2- Prosperidade 3- Atração pelo sexo oposto e dentre outros. 

 As cores indicada pela Energia da Alma terão que ser usadas por você apenas em forma de ROUPAS como: Calcinha, Cuecas, Sutiãs, Saia, Calça, Camisas e Camisetas ou outras que fique em contato direto com sua pele, no caso de uma Blusa ou Paletó não serve para obter os beneficio das Cores por estarem sobre outras peças de roupa. A cor desta Energia esta com toda a referência de sua: Vida, Pós Vida e Reencarnações. É também o local onde existe as referências das cores de cada um. As cores indicadas para você, não serve para outra pessoa, pois estas nunca são iguais ou se repetem, cada ser humano tem as suas de forma exclusivas.

O nosso mundo material é constituído de formas e cores, a cor é uma força cósmica, vital e a forma externa é somente a reprodução material de um corpo espiritual. Uma cor é essencialmente uma manifestação material da realidade espiritual, que se dá na presença da "Luz". A luz é algo que nossos olhos não podem ver, mas que torna visível toda a matéria. A luz do Sol (ou artificial), ilumina as formas e nossos olhos captam os reflexos dessa luz transmitindo através dos nossos olhos as formas e cores que são interpretadas por nosso cérebro. As cores primárias são três: Amarelo, Azul e Vermelho, todas as demais resultam de misturas das cores primárias como por exemplo:

Azul +Vermelho = Violeta,
Vermelho + Amarelo = Laranja
Azul + Amarelo = Verde

As misturas de todas essas cores, resultam nos mais diversos tons e matizes que colorem o nosso mundo visível, existem ainda outras cores como o infravermelho e o ultravioleta que só podem ser distinguidos por meios adequados e em laboratórios, pois de todas as cores presentes na natureza o olho humano só pode perceber um pequeno espectro. Já, outros animais, têm seus olhos adaptados para perceber diversos outros espectros, como por exemplo as abelhas que se orientam pela cor ultravioleta para localizar determinada flor, o verde das folhas, é no entanto, percebido por ela como incolor.
Na era moderna um dos pioneiros nos estudos da cromatologia foi o Dr. Edwin Babbit, autor do livro " Principles of Light and Colour", no qual escreveu " Em um quarto escuro, e de olhos fechados, comecei a ver a formação do meu (ser) íntimo e depois de alguns meses estava em condições de perceber maravilhosas luzes e cores, que nenhuma linguagem poderá descrever" A "Cor" da qual estaremos falando, trata-se da manifestação da "Luz" como energia e que portanto pode ser percebida até no escuro, desde que a pessoa esteja devidamente preparada para sentir as vibrações no seu íntimo, em infinitas radiações e fluxos de correntes luminosas. São essas vibrações, radiações e fluxos de energias, que irão atuar na aura daqueles que se submetem à uma terapia pelas cores, através dos chakras e meridianos, equilibrando os seus corpos, etérico e físico.
Edgar Cayce, um místico americano de Virginia Beach, quando criança, podia ver a aura completa em torno das pessoas, como um arco-iris de cores e luzes que as envolvia, e admirou-se ao saber que os outros não a viam igualmente.