“A maioria das pessoas não vive, apenas existe.”
Esta máxima sintetiza exatamente o que significou, significa e significará, de fato, a vida de cada pessoa nesse mundo: “viver”, ou “existir”.
Para melhor compreensão, é necessário responder à pergunta:
“Qual é o propósito da sua vida?”
Seja qual for a resposta, se algum propósito as pessoas encontrarem em suas existências, elas só terão alguma chance de alcançá-lo “vivendo”, e não “existindo”.
“E qual a diferença entre viver e existir?”
Simples. Basta observar a maioria das pessoas e constatar que, como dito acima, – elas apenas “existem”. Nascem, crescem e morrem. Nesse ínterim, em geral, estudam, trabalham, constituem família, tem filhos, netos, vivem amores e desilusões, pagam seus impostos, votam em seus candidatos, professam uma fé ou ideologia, vão ao estádio torcer por seus times, comemoram o “ano novo”, brincam no carnaval, tem momentos de alegria e tristeza... e outras tantas coisas que consistem apenas em “existir”.
“Viver” é diferente.
Pessoas que “vivem”, também nascem, crescem e morrem. Nesse ínterim, também em geral, estudam, trabalham, constituem família, tem filhos, netos, vivem amores e desilusões, pagam seus impostos, votam em seus candidatos, professam uma fé ou ideologia, vão ao estádio torcer por seus times, comemoram o “ano novo”, brincam no carnaval, tem momentos de alegria e tristeza... e outras tantas coisas.
Mas fazem algo acima de tudo – lutam; pois “viver é lutar”.
“Lutar pelo o quê?”
Pelo seu propósito: “Qual é mesmo o propósito da sua vida?”
Nada é tão presente e verdadeiro na vida real como o antigo e conhecido dilema: “Ser, ou não ser – eis a questão!”
Assim, “existir” é “não ser”. E “não ser” é “ser nada”. Afinal, o que a maioria das pessoas fazem de suas vidas?
Já, “viver” é “ser”. E “ser” é “acontecer”. Afinal, pessoas que “lutam”, “acontecem”
Mas a principal questão está em enfrentar a derradeira pergunta:
“É melhor viver, ou existir?”
“Viver” é lutar. E lutar é arriscar coisas grandiosas, alcançar vitórias, triunfos e glórias. Mas é também correr riscos e expor-se à derrota.
“Existir” é “ser nada”. É não se arriscar, é não conhecer vitória, nem derrota. Mas é também a certeza de não sofrer.
“Qual é o melhor?”
Isso dependerá de se saber aceitar, saber conviver, e saber suportar a dor resultante da escolha do que se decidiu fazer da própria vida: “viver”, ou “existir”.
Fonte: www.inteligenciaoperacional.com
Por André Soares
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