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7 Dicas para manter a calma

Diante de um contratempo, nada melhor do que voltar ao equilíbrio para resolver o problema com serenidade. Se você quer aprender a fazer isso rapidamente veja 7 dicas para recuperar a calma.

Prepare a sua seleção de músicas calmantes

Quem disse que é preciso ouvir sons de passarinhos para desestressar? Segundo a musicoterapeuta Maristela Smith, professora das Faculdades Metropolitanas Unidas, osom que faz bem é aquele que agrada a quem ouve. “A música atua na bioquímica do nosso organismo, tanto positiva quanto negativamente, e muitos autores falam sobre a influência dos sons no ritmo cardíaco”, diz. Só tem um detalhe: as sensações que uma mesma música provoca podem variar muito de uma pessoa para outra, e o segredo é descobrir a que funciona para acalmar você.

Pinte e borde

“Descobrir uma atividade manual que lhe dê prazer ajuda a desviar a atenção de uma situação que gerou raiva, pois reduz o ritmo de refluxo de pensamento, que é a tendência de ficar remoendo detalhes da situação confl itante”, diz o terapeuta José Naum de Mesquita Chagas.

Filmes espiritualistas que vão te fazer sentir e pensar...

Minha vida na outra vida (2006)

Pela primeira vez na história, um filme retrata, com fidelidade, lógica e respeito, a reencarnação, tema de interesse de milhões de pessoas em todo o mundo. Baseado em fatos reais relatos no livro autobiográfico de Jenny Cockell, Minha Vida na Outra Vida conta a história de Jenny, uma mulher do interior dos Estados Unidos, que tem visões, sonhos e lembranças de sua última encarnação, como Mary, uma mulher irlandesa que faleceu na década de 30. Intrigada, Jenny sai em busca de seus filhos da vida passada. Tem início uma jornada emocionante. Jenny é magistralmente interpretada pela renomada atriz Jane Seymour, de Em Algum Lugar do Passado. Só, que desta vez, não se trata de ficção, mas de realidade.



As cinco pessoas que você encontra no céu (2004)

Eddie era um jovem que cresceu em meio a guerras, trabalho árduo e uma educação rígida. No dia em que completa 83 anos, ele sofre um acidente no parque de diversões onde trabalhou a vida inteira. Quando ele se dá por si, tudo o que ele sente é que passou uma vida sem propósito, sem rumo….E o que se sucede é uma revisitação de sua vida por 5 pessoas, umas que ele conhece, outras que ele não tinha a menor ideia de quem eram, mas cujas vidas estavam de alguma forma ligadas à dele. Cada uma dessas pessoas revê com Eddie uma passagem de sua vida, resolvendo antigos mistérios, dissolvendo antigas mágoas, revivendo antigos amores. A cada experiência fica mais claro a grande importância de Eddie na vida de milhares de pessoas sem que ele se desse conta, provando que cada vida está ligada a outra de formas que muitas vezes não entendemos.



Os outros (2001)

Durante a 2ª Guerra Mundial, Grace (Nicole Kidman) decide por se mudar, juntamente com seus dois filhos, para uma mansão isolada na ilha de Jersey, a fim de esperar que seu marido retorne da guerra. Como seus filhos possuem uma estranha doença que os impedem de receber diretamente a luz do sol, a casa onde vivem está sempre em total escuridão. Eles vivem sozinhos seguindo religiosamente certas regras, como nunca abrir uma porta sem fechar a anterior, mas quando eles contratam empregados para a casa eles terminam quebrando estas regras, fazendo com que imprevisíveis consequências ocorram.



O Mistério da Libélula (2002)

Joe Darrow (Kevin Costner) é um médico que ficou viúvo recentemente e acredita que sua falecida esposa, Emily (Susana Thompson) esteja tentando falar com ele do mundo dos mortos, usando para isso pacientes que estejam à beira da morte. Além disto, Joe passa a ser perseguido por estranhas e misteriosas libélulas, que o fazem se lembrar cada vez mais da falecida esposa.



A casa do lago (2006)

Kate Forster (Sandra Bullock) é uma médica solitária, que morava em uma casa à beira de um lago. Hoje esta casa é ocupada por Alex Wyler (Keanu Reeves), um arquiteto frustrado. Kate passa a trocar cartas com Alex, com quem mantém um relacionamento à distância por 2 anos. É quando, ao se descobrirem apaixonados um pelo outro, eles buscam um meio de se encontrar.



Amor além da vida

Em “Amor Além da Vida”, o céu não é simplesmente um espaço branco e cercado por nuvens. É, então, em um cenário que lembra os traços de uma pintura fresca para onde Chris Nielsen (Robin Williams) vai após sua morte. Tudo perfeito, até ficar sabendo que sua mulher, Annie (Annabella Sciorra), não aguentou a dor de ficar sozinha e se matou. Como suicida, ela é enviada a um local obscuro, distante dele, e não será mais capaz de reconhecê-lo caso o encontre. Mas isso não o impede de ir atrás de seu grande amor.



Um olhar do Paraíso (2009)

Após ser brutalmente assassinada aos 14 anos, Susie Salmon (Saoirse Ronan) continua preocupada em cuidar da sua família. Presa em um espaço entre o céu e o inferno, ela precisa lidar com um paradoxo de sentimentos: o desejo de vingança contra seu assassino e a vontade de ver sua família seguir com a vida em frente e superar sua morte traumática.



Além da Eternidade (1989)

Neste filme de Steven Spielberg, Pete Sandich (Richard Dreysfuss) é um piloto que costuma abusar da sorte com manobras arriscadas. Em uma de suas missões, após salvar seu melhor amigo, seu avião pega fogo e explode. Morto, ele encontra um anjo, que explica que a sua função agora é justamente ajudar outros pilotos quando eles mais precisarem, como uma espécie de anjo da guarda.



Agradecimentos ao site www.asomadetodosafetos.com

Giordano Bruno (1548 - 1600)


Para Bruno o universo é constituído de um único corpo, mas as coisas singulares são ordenadas com precisão e estão conectadas com todas as outras coisas. O que fundamenta essa organização são as ideias, que são princípios eternos e imutáveis. Cada coisa particular é uma imitação, uma imagem ou a sombra da realidade ideal que a orienta. Nossa mente também segue essa estruturação universal e nossas ideias não são eternas e imutáveis, mas são o reflexo, o vulto das ideias que não se alteram.
            Mesmo nossas ideias sendo a sombra de algo imutável, através delas podemos chegar ao verdadeiro conhecimento se encontrarmos um método que consiga assimilar e compreender a complexidade da realidade. Esse método tem que ter a capacidade de entender essa estrutura universal ideal que sustenta todo universo.
            Para Giordano o método para entender a unicidade e a multiplicidade do universo é a memória. A memória nos permite impedir que nossa mente se confunda com o grande número de coisas que existem no universo e com os conceitos e representações dessas coisas. Essas representações são sombras das ideias divinas e a memória serve para fixar em nossa mente essas imagens. Através de exercícios de memória podemos colocar em nossa mente um grande número de reflexos das coisas e das ideias divinas, o que torna mais sólida nossa capacidade intelectiva e mais eficaz nossa ação sobre o mundo. Para atingir esses objetivo é que Giordano Bruno foi grande estudioso e professor de mnemônica, que é o estudo de técnicas para facilitar a memorização.
            Bruno sustenta ainda que o universo é infinito, e como infinito não tem um centro nem uma circunferência.
Em seus estudos sobre ética Bruno culpa o cristianismo de inverter os valores morais de sua época. O cristianismo tornou a crença sem reflexão em uma sabedoria, a hipocrisia humana em conselho divino, a corrupção da lei natural em piedade religiosa, o estudo em loucura, a honra em riqueza, a dignidade em elegância, a prudência na malícia, a traição na sabedoria e a justiça na tirania.
            Para combater essa situação Giordano cria uma escala de valores onde em primeiro lugar está a verdade, em segundo a prudência e em terceiro a sabedoria. Em quarto lugar está a lei, que regula o comportamento das pessoas e na sequência, a força de espírito que é a virtude interior.
            Deus, para o filósofo Bruno, não pode ser conhecido pelas suas consequências nem por suas obras, da mesma forma que não podemos conhecer o escultor pela estátua. Não podemos conhecer Deus porque Ele está muito além da nossa capacidade intelectiva. O caminho mais digno para nos aproximarmos de Deus é através da sua revelação.
            Mas Deus como objeto de estudos da filosofia, é a própria natureza. E como natureza Deus é o motivo e a origem do universo. É motivo porque Ele é que define as coisas que formam o universo. E é origem porque é Ele quem dá a existência para as coisas do universo. Deus é o intelecto universal que anima, serve de base e governa o mundo.

Sentenças:
- Deus é tudo em tudo, mas não em cada parte.
- O tempo tudo tira e tudo dá; tudo transforma e nada destrói.
- Não existe satisfação sem tristeza.
- A poesia não nasce das regras.
- Somos a causa de nós mesmos.
- O universo é uno, infinito e imóvel.
- Os homens mais devotos e santos, um dia foram chamados de asnos.
- Não é a matéria que causa o pensamento, mas o pensamento que causa a matéria.
- O homem não tem limites, e um dia se dará conta disso e será livre, ainda neste mundo.
- O amor torna o velho louco e o jovem sábio.
- A ignorância é a mãe da felicidade.


Giordano Bruno

Responsável: Arildo Luiz Marconatto

http://www.filosofia.com.br

Como sair da zona de conforto


O que é zona de conforto? A zona de conforto pode ser entendida como uma série de comportamentos que adotamos por costume. Encontra-se na zona de conforto quem está perfeitamente acomodado à sua rotina, quem não se arrisca e aceita as coisas como elas estão.

Se você trabalha no mesmo emprego há algum tempo, mesmo estando insatisfeito com ele, provavelmente você está na sua zona de conforto.

Se você tem vontade de conhecer mulheres interessantes para se relacionar, mas não faz nada a respeito, é outro sinal de que você está na sua zona de conforto.

Por que sair da zona de conforto?

A fronteira da zona de conforto representa uma barreira psicológica que nos impede de encarar desafios e melhorar a nossa qualidade de vida.

É como se houvesse uma voz falando aos nossos ouvidos: “É arriscado demais.. Você não é capaz.. É difícil.. Isso não é pra você..”.

Sair da zona de conforto nos permite realizar coisas incríveis. É possível estar completamente satisfeito com o trabalho, com a saúde, com a companhia, com os amigos, enfim, com toda a sua vida.

Tudo depende de você. Para chegar aonde a maioria não chega, é preciso fazer o que a maioria não faz.

Atenção: todas as pessoas bem sucedidas sabem que a segurança é uma ilusão. Passar um tempo fora de sua zona de conforto fará você se sentir vivo como nunca antes.

A responsabilidade está em suas mãos

A extensão da zona de conforto varia de indivíduo para indivíduo. Alguns têm muita facilidade para falar em público, mas ficam acanhados ao abordar uma mulher, enquanto outros temem o simples fato de ter que comparecer diante de um pequeno grupo de pessoas.

A boa notícia é que cada pessoa tem o poder – e a responsabilidade – de sair da sua zona de conforto.

Até atingirmos a idade adulta, o desenvolvimento da nossa zona de conforto é muito influenciado pelos nossos pais e parentes. Quando você começa a voar por conta própria, você se torna o arquiteto da sua vida e o único responsável pela sua felicidade.

Como sair da sua zona de conforto?

O primeiro passo para sair da zona de conforto: avaliar a sua vida.

Você está satisfeito? Há espaço para melhorias? Vem à sua mente alguma coisa que você não faz, mas gostaria de fazer?

Identificado quais comportamentos o incomodam e o que você gostaria de realizar na sua vida, o próximo passo é agir.

Existe um mundo cheio de possibilidades para além do que você conhece.

Saindo da zona de conforto, você experimentará um sentimento de realização que vai aumentar sua confiança e vai lhe permitir usar todo o seu potencial para alcançar o sucesso.

“Para chegar aonde a maioria não chega, é preciso fazer o que a maioria não faz..”
AVISO: estar fora da sua zona de conforto vai lhe causar uma onda de energia e adrenalina seguida por um sentimento de euforia leve. Cada experiência fora da sua zona de conforto vai lhe dar satisfação e você vai querer ir cada vez mais longe.

Sair da sua zona de conforto lhe fará bem tanto pessoal quanto profissionalmente. Esse pode ser o gatilho para fazer um projeto sair do papel ou para alterar as suas funções de trabalho.

Os efeitos de sair da sua zona de conforto:
– satisfação pessoal
– melhora na qualidade de vida
– superação dos seus limites
– desenvolvimento das suas habilidades
– trabalho prazeroso
– ampliação da sua maneira de ver o mundo

9 truques para sair da sua zona de conforto

Perceba que cada um desses truques traz novidade e mudança para a sua vida.

1. Faça alguma coisa que você nunca fez antes
Aprenda a tocar um instrumento musical, aprenda um novo idioma, escreva um blog, faça parte de alguma comunidade que lhe interessa, escreva um livro, pratique alguma atividade física. Tente algo novo por, pelo menos, um mês. Você pode realizar a atividade sozinho, com a família, com a namorada ou com os amigos.

2. Por uma semana, esqueça a TV e as redes sociais (Facebook, Twitter e Google+)
Use o tempo extra para passear, aprender algo novo, praticar um exercício, ler um livro, colocar um projeto em ação, encontrar com um amigo que não vê há muito tempo ou fazer algo que você sabe que precisa ser feito e só fica adiando.

3. Desenvolva a sua capacidade de iniciativa e proponha uma nova ideia
Seja no trabalho, na faculdade ou entre amigos, sugira a ideia que você tem em mente há algum tempo, mas não tem coragem de propor por medo de a ideia ser rejeitada ou, simplesmente, por medo da mudança.

4. Dê a sua opinião
Se você não tem o costume de dar a sua opinião, desafie-se a falar. Durante uma reunião de trabalho, na aula da faculdade ou na mesa do bar. Faça uma pergunta pertinente, comente o assunto e dê a sua opinião. Se você é muito tímido, comece aos poucos. Descubra Como vencer a timidez em 5 passos*.

5. Saia da sua rotina até mesmo nos detalhes
Baixe novas músicas para o seu celular, iPod ou MP3 player e faça um caminho diferente para o trabalho ou faculdade. Durante o caminho, observe as pessoas e a paisagem. Pense em alguma coisa que você pode fazer durante o dia para estar fora da sua zona de conforto: uma sobremesa, em elogio, um telefonema…

6. Conheça ambientes que você não tem o costume de frequentar
Experimente frequentar uma aula de dança, um curso de culinária, teatro, música. Você pode se surpreender com os resultados de uma nova aprendizagem.

7. Viaje!
Não importa quanta grana você tem. Viaje para a cidade vizinha ou pelo mundo inteiro. Viajar é uma das melhores maneiras de sair da sua zona de conforto. Você conhecerá novas pessoas, novos hábitos, outras culturas, novos alimentos. Viajar, certamente, deixará sua criatividade mais aguçada.

8. Conheça novas pessoas
Experimente conversar com um colega de trabalho ou de faculdade com quem você nunca conversou. Comente alguma ideia e tenha interesse em conhecer o outro. Você também pode fazer isso com o atendente de uma loja, um mendigo, o motorista do taxi, a pessoa que sentou ao seu lado no ônibus… Você logo perceberá que pode aprender um pouco com cada pessoa com quem você se relaciona.

9. Desenvolva suas habilidades de sedução
Ser sedutor está diretamente relacionado com uma autoconfiança inabalável. Aprenda mais sobre o sexo oposto, saiba como se comportar na hora da conquista. Desenvolver as suas habilidades de sedução vai deixa-lo mais seguro de si mesmo e é uma excelente maneira de sair da zona de conforto.

por EDUARDO SANTORINI

Carlos Castaneda

Quando Carlos Castaneda morreu com todo sossego em sua casa em Los Angeles -  dia 27 de abril de 1998 -  ele era um dos autores mais lidos e mais famosos ao redor do mundo.  No entanto, pouco se sabia sobre sua vida pessoal, e sua passagem para além do mundo físico foi mantida em segredo durante  50 dias, sendo anunciada pelo Los Angeles Times apenas em 19 de junho. O silêncio de quase dois meses visou provavelmente dar tranquilidade à sua alma durante o início da transição para o mundo sutil.

O autor de O Poder do Silêncio sempre teve o cuidado de resguardar-se das pressões contraditórias e desencontradas da sociedade de consumo. Ele mantinha uma cuidadosa cortina de desinformação em torno da sua pessoa, mas há indicações de que viveu 72 anos.  É provável que tenha nascido em 25 de dezembro de 1925, em Cajamarca, no Peru. Por outro lado, Castaneda alegou para alguns que nascera na cidade de Juqueri, em São Paulo, em localidade cujo nome atual é Franco da Rocha. Há quem diga que nasceu na Itália, em 1931 ou 1935.  Uma coisa é inegável, porém: milhões de pessoas ampliaram sua visão da vida lendo as obras de Castaneda. Seu primeiro livro, um estudo antropológico,  foi publicado em 1968.  O título da obra, Os Ensinamentos de Dom Juan, foi traduzido no Brasil de modo não muito feliz como A Erva do Diabo.

Somente em língua portuguesa, os livros de Castaneda venderam até 1998 cerca de 600.000 exemplares. No mundo,  o total ficava entre dez e vinte milhões de volumes. A força do autor, porém, não pode ser medida quantitativamente: Castaneda influenciou um número expressivo de pensadores de vanguarda - inclusive físicos, biólogos e psicólogos - que por sua vez ajudaram a mudar várias áreas do conhecimento humano.

Castaneda não recebeu apenas aplausos. Como todo pensador que se destaca à frente do seu tempo e derruba velhas concepções de mundo, ele foi atacado e descrito como charlatão. Cabe examinar aqui, especialmente, duas acusações feitas com frequência contra ele. A primeira é de que ele foi um “guru das drogas”. A segunda é a de que “inventou” a figura do seu mestre, dom Juan.

As Drogas e a Estupidez

Embora seja verdade que a tradição xamânica da América Central usa plantas alucinógenas para romper a visão superficial de alguns dos seus aprendizes, Castaneda explicou em uma entrevista publicada na revista Psychology Today, dos Estados Unidos:

“Dom Juan só utilizou as plantas psicotrópicas durante o período médio de minha aprendizagem porque eu era excessivamente estúpido, sofisticado e vaidoso... Eu insistia em minha descrição do mundo como se fosse a única verdade. Os psicotrópicos destruíram minha certeza dogmática, mas em troca paguei um alto preço; meu corpo ficou debilitado, e precisei de muitos meses para recuperar-me. Sofria de ansiedade e funcionava a um nível muito baixo. Se tivesse me comportado como um guerreiro, aceitando a responsabilidade, não teria sido necessário tomá-los.”[1]

Desde um ponto de vista teosófico, as frequentes menções a uso de plantas alucinógenas presentes nos primeiros livros de Castaneda não só são dispensáveis mas reduzem a eficiência dos seus escritos. A fase madura da obra de Castaneda é bem mais importante, embora haja trechos brilhantes no seu primeiro livro - Os Ensinamentos de Dom Juan.

O Mestre Como Figura Arquetípica

Uma segunda acusação feita contra Castaneda é a de que ele inventou em grande parte a figura de seu mestre, dom Juan,  e não deu informações verdadeiras sobre sua própria vida pessoal.

É verdade que Castaneda tratou não só a seu mestre, mas também a si mesmo, como figuras arquetípicas, sobre as quais o público não consegue ter verdades superficiais confirmadas. Mas isso se deve ao fato de que a realidade é mais complexa que as imagens externas que formamos dela. O mestre dom Juan e o aluno Castaneda são verdadeiros em um sentido mais profundo que o nível físico ou aparente.  A relação entre ambos pode ser vista como uma alegoria e uma parábola que retrata a relação entre o eu imortal e o eu mortal do ser humano. O eu superior, o mestre, ri e chora com os erros e a ignorância do eu inferior, o discípulo, enquanto o conduz pela longa e perigosa estrada do aprendizado.

Florinda Donner, que pertenceu à mesma linhagem mística de Castaneda, disse que conheceu dom Juan sob outro nome, e que diante dela dom Juan tinha comportamento diferente. Outros discípulos de dom Juan podem tê-lo conhecido por diversos nomes e com estilos de atuação diferentes.

Por que motivo Castaneda construiu um mistério em torno da sua personalidade física? Este anonimato interiormente radical é parte do ensinamento. Há uma técnica pedagógica nisto. As obras de Castaneda giram em torno da necessidade de perdermos nossas certezas sobre o mundo físico e sobre as personalidades externas das outras pessoas e olharmos para coisas mais importantes do que a superfície dos fatos.  Ao manter um mistério em torno de si mesmo e apresentar um dom Juan que opera como Herói e Mito, Castaneda espera que as pessoas transcendam a forma e olhem o conteúdo do ensinamento.

Revestir-se de segredo é parte do treinamento de um guerreiro da sabedoria. Deste modo Castaneda aplicava o princípio - difícil de cumprir - segundo o qual “o guerreiro não tem história pessoal”.  De fato, segundo diversas tradições, a partir de determinado ponto do caminho espiritual a prática da eliminação psicológica do passado pessoal é inevitável. A noção de tempo deixa de ser linear. Os místicos de várias tradições desenvolvem modos de apagar suas histórias pessoais. Helena Blavatsky escreveu a seu biógrafo Alfred Sinnett:

“Dos 17 aos 40 anos de idade cuidei durante minhas viagens para eliminar todos os indícios da minha passagem pelos lugares que visitava. Nunca deixava que as pessoas soubessem onde estava nem o que estava fazendo.” [2]

Atribuindo a Obra à Fonte de Inspiração

Em seus livros, Castaneda retoma o hábito milenar dos escritores místicos de atribuir o que escrevem a seus próprios mestres. Os pitagóricos seguiram esta prática em relação a Pitágoras. Platão fez isto em relação a Sócrates. Os discípulos do sábio budista Nagarjuna atribuíram grande quantidade de seus textos a seu mestre. Colocando-se sempre na posição de aprendiz e testemunha, Castaneda jamais assumiu a atitude de dono do ensinamento que transmitia. Esta postura fica clara no último texto assinado por ele, publicado pouco antes de sua morte. Trata-se dos comentários à edição de trigésimo aniversário de Os Ensinamentos de Dom Juan, lançada nos Estados Unidos no começo de 1998.

Ao despedir-se, indiretamente, de seus leitores, Castaneda continuou tratando o que escreveu ao longo de três décadas como algo que pertence não a si, mas a seu mestre. Traduzo um parágrafo deste texto:

“O resultado final que os xamãs como dom Juan buscavam para seus discípulos era uma compreensão que, pela sua simplicidade, é extremamente difícil de obter: a compreensão de que nós somos de fato seres que vão morrer. Portanto, a verdadeira luta do homem não é com seus companheiros humanos, mas com a infinidade, e nem se trata de fato de uma luta; ela é, na essência, uma aceitação. Nós devemos voluntariamente aceitar a infinidade. Na descrição dos feiticeiros, nossas vidas se originam na infinidade e terminam onde começam: na infinidade.” [3]

A iluminação espiritual implica uma morte psicológica para o mundo do eu inferior. O desafio do guerreiro, segundo Castaneda, é conhecer a infinidade durante a vida e quando ainda tem boa saúde. Ele escreveu em Os Ensinamentos de Dom Juan:

“A existência de um homem de conhecimento é uma luta incessante, e a ideia de que ele é um guerreiro, levando vida de guerreiro, dava à pessoa os meios de conseguir a estabilidade emocional. A ideia de um homem em guerra abrange quatro conceitos: (1) um homem de conhecimento tem de ter respeito; (2) ele tem de ter medo; (3) ele tem de estar bem desperto; (4) ele tem de ter confiança em si. Daí, ser um guerreiro é uma forma de autodisciplina que frisa a realização individual; no entanto, é uma posição em que os interesses pessoais são reduzidos a um mínimo, pois, na maioria dos casos, o interesse pessoal é incompatível com o rigor necessário para executar qualquer ato predeterminado obrigatório.”

A atitude do guerreiro descrita por Castaneda é essencialmente a mesma apresentada pelas tradições taoísta, zen-budista, e hindu (incluindo a carma ioga e raja ioga). “Um homem de conhecimento em seu papel de guerreiro era obrigado a ter uma atitude de consideração diferente pelas coisas com que lidava”, escreveu ele. E prosseguiu: “tinha de imbuir tudo que se relacionava com seu conhecimento com um respeito profundo, a fim de colocar tudo numa perspectiva significativa. Ter respeito era o equivalente a avaliar seus próprios recursos insignificantes diante do Desconhecido.” [4]

Como guerreiro, um homem de conhecimento precisa estar profundamente desperto. Daí a ideia de luta constante. A plena atenção a cada momento da vida é um conceito central no ensinamento das tradições esotéricas, orientais e ocidentais.

O Medo Pode Ser Útil ao Despertar

Embora o medo seja um dos primeiros obstáculos no caminho, ele tem ao mesmo tempo uma utilidade porque serve para romper a rotina mental do aprendiz.

Em O Poder do Silêncio, dom Juan explica que “durante nossas vidas ativas nunca temos a chance de ir além do nível da mera preocupação, porque desde tempos imemoriais a rotina dos afazeres diários nos entorpeceu. É apenas quando nossas vidas quase se encontram por terminar que nossa preocupação com o destino começa a assumir um carácter diferente. Começa a fazer-nos ver através da neblina das ocupações diárias.”

Ainda quando buscamos vivenciar na prática o ensinamento de alguma religião, mantemos o hábito subconsciente de “arranjar” nossas conclusões de modo que elas se encaixem em nosso esquema de complacência, [5] isto é,o conjunto de autojustificativas pelas quais explicamos a nós mesmos nossa lentidão e preguiça na busca da verdade e em nossas tentativas de viver impecavelmente.

Quando nos irritamos com erros alheios, trata-se muitas vezes de uma válvula de escape da frustação que temos reprimida em nós diante do nosso próprio comportamento insatisfatório. Frequentemente o erro de outra pessoa provoca um alívio na consciência pesada do ser humano espiritualmente preguiçoso.

Por outro lado, alguém que procure prejudicar-nos seriamente pode ser extremamente valioso como “pequeno tirano”. Seu valor decorre do fato de que entre os maiores inimigos do guerreiro da sabedoria estão a vaidade e a auto-importância.

Quando uma pessoa visa prejudicar-nos de modo consciente e intencional, temos uma oportunidade ímpar de observar nosso próprio orgulho, nossa raiva, nossa frustração e nossa ingenuidade. São muitas as caras da auto-ilusão. Um “pequeno tirano” que tenha condições de colocar o guerreiro em risco e prejudicá-lo seriamente presta um serviço enorme e acelera o processo de auto-observação e purificação do buscador da verdade.

A visão de mundo de Castaneda é essencialmente teosófica e universalista. Ela coincide em mais de um aspecto com o budismo, que ensina sobre a importância da plena atenção.  Castaneda escreveu:  

“Dom Juan Matus e os xamãs da sua linhagem viam atenção como o ato de estar deliberadamente consciente de todas as possibilidades perceptivas do homem, e não só das possibilidades perceptivas ditadas por alguma cultura determinada, cujo papel parece ser o de restringir a capacidade perceptiva dos seus membros. Dom Juan pensava que libertar a capacidade total de percepção dos seres humanos não interferiria de modo algum com seu comportamento funcional. Na verdade, o comportamento funcional se transformaria em uma questão extraordinária, porque adquiriria um novo valor. Funcionar, nestas circunstâncias, torna-se uma necessidade imperiosa. Livre de idealizações e de pseudo-metas, o homem tem a função como única força orientadora.”

Em outras palavras, o homem sábio segue seu dever, que é o dharma, a lei espiritual, aquilo que é correto. Para conseguir isto, ele esquece interesses pessoais de curto prazo e assim transcende a neblina mental das preocupações. Castaneda explica:

“Os xamãs dão a isso o nome de impecabilidade. Para eles, ser impecável significa fazer o melhor que se pode, e um pouco mais que isto. Eles determinavam sua função a partir do ato de ver diretamente a energia fluir no universo.” [6]

Os xamãs que seguiam a sabedoria mais elevada estavam livres da ambição e do medo e por isso podiam seguir o caminho do coração. O importante era encontrar o caminho do coração. Depois disso, “a viagem em si era suficiente”. Qualquer esperança de chegar a uma posição permanente estava fora dos limites do conhecimento do guerreiro.

Para Castaneda, “se não existe forma de averiguar se dispomos de mais um minuto de vida, temos de viver cada minuto como se fosse o último. Cada ato é a última batalha do guerreiro. Por isso ele tem que atuar sempre impecavelmente. Nada pode ficar pendente.” Nisso Castaneda repetia os filósofos clássicos Mussônio Rufo e Marco Aurélio.

A Despedida de um Pensador

Em seu último texto, Castaneda diz adeus a seus leitores falando sobre o processo pelo qual um ser orgânico se transforma em ser inorgânico.

O guerreiro sábio faz a transição mantendo consciência de si enquanto se liberta dos sofrimentos e limitações da vida material. Seleciono e traduzo alguns parágrafos:

* “A maior parte dos processos que descrevi em minhas obras escritas tem a ver com os altos e baixos da minha persona como um ser socializado sob o impacto de novas descrições da realidade. (...) Depois de anos de luta para manter intactas as fronteiras da minha personalidade, aquelas fronteiras cederam. Lutar para mantê-las era uma ação inútil do ponto de vista do que dom Juan e os xamãs da sua linhagem pretendiam fazer. No entanto, era uma ação muito importante do ponto de vista da minha necessidade, que era uma necessidade de toda pessoa civilizada: manter as fronteiras do mundo conhecido.”

* “Dom Juan disse que o fato energético que constituía a pedra angular da cognição dos xamãs do antigo México é que cada nuance do cosmo é uma expressão de energia. A partir do seu modo de ver a energia diretamente, aqueles xamãs chegavam ao fato energético de que todo o cosmo é composto de forças gêmeas que são ao mesmo tempo opostas e complementares uma à outra. Eles chamaram estas duas forças de energia animada e energia inanimada.”

* “Eles viram que a energia inanimada não tem consciência. Consciência, para os xamãs, é uma condição vibratória da energia animada. Dom Juan disse que os xamãs do antigo México foram os primeiros a ver que todos os organismos da Terra são possuidores de energia vibratória. Eles o chamaram de seres orgânicos (...). Eles também viram que há conglomereados vibratórios de energia animada que têm coesão própria, enquanto são livres das limitações de um organismo. Eles os chamaram de seres inorgânicos, e os descreveram como porções de energia coesa que são invisíveis ao olho humano; uma energia que é consciente de si mesma, e possui uma unidade determinada por uma força aglutinadora diferente da força aglutinadora de um organismo.”

* “Xamãs como dom Juan definiam sua busca como um esforço para transformar-se, no final, em um ser inorgânico, isto é, em energia consciente de si mesma, atuando como uma unidade coesa, mas sem um organismo. Eles chamavam este aspecto da sua cognição de liberdade total, um estado em que a consciência existe livre das imposições da socialização e da sintaxe.” [7]

Através de seus livros, Castaneda ampliou os horizontes do processo pelo qual já nasce hoje, primeiro no plano das ideias, uma civilização da fraternidade universal. Ele ensinou estoicismo, ética e diversos princípios básicos de teosofia. Entre as suas obras que possuem interesse direto para o estudante de filosofia esotérica é possível citar: “Porta Para o Infinito”, “O Poder do Silêncio”, “O Fogo Interior” e “Viagem a Ixtlán”.   

O que Helena P. Blavatsky escreveu sobre a filosofia seguida por Castaneda?

No volume dois de “Ísis Sem Véu”, ela mostra as raízes universais da sabedoria mexicana pré-colonial e do nagualismo a que se filia o autor de “O Poder do Silêncio”. Depois de fazer uma análise comparada de diversas tradições religiosas, Blavatsky escreve:

“A identidade perfeita dos ritos, das cerimônias e das tradições, e mesmo dos nomes das divindades, entre os mexicanos e os babilônios e os egípcios antigos, é uma prova suficiente de que a América do Sul [e Central] foi povoada por uma colônia que abriu caminho misteriosamente através do Atlântico. Quando? Em que período? A História silencia-se a este respeito, mas aqueles que consideram que não existe tradição, santificada pelos séculos, que não tenha um determinado sedimento de verdade no seu centro, acreditam na lenda da Atlântida.” [8]

Envolta em uma aura de mistério, a obra de Castaneda inclui livros úteis para o despertar da consciência humana do século 21, e demonstra a importância de resgatar com seriedade as teosofias da cultura interamericana pré-colonial.

O que é uma Egrégora?

Egrégora é a força gerada por dois ou mais indivíduos unidos por um mesmo ideal. A sua força depende do número, do tempo de existência e do envolvimento de cada um dos seus integrantes. É um verdadeiro ser vivo colectivo. Um veículo de manifestação de ideias, conceitos, de cultura! O seu poder de actuação é infinitamente maior do que o de um ser humano, é menos limitado pelo tempo e pelo espaço. Ser parte de uma egrégora é sentir a força do todo, a todo o momento. É sentir o amparo das mãos que seguramos sempre que preciso for. Não as procuramos, apenas fechamos os olhos e as seguramos. É sentir cá dentro força que vibra na mesma frequência e descobrir que se é mais do que um mero corpo, uma mera emoção, uma simples personalidade que deseja a diferença e a distinção... é o incorporar de uma missão, que transcende a vida pelo todo. Um todo que tantas vezes se magoa, sem perceber que é a si próprio que o faz, e não a outro alguém do lado de fora. Não existe lado de fora. Tudo está do lado de dentro. Todos os grupos fazem parte de um grupo maior, de algo mais abrangente. O individual faz sempre parte de um todo, e os outros todos são um todo maior, apenas muda a perspectiva. Sê consciente, escolhe as TUAS egrégoras!
Aproveita a onda, sente a energia, desfruta da vibração do grupo que tudo faz mover. Semeia as tuas ideias pela egrégora! Com certeza elas fazem parte de um puzzle do qual não possuis todas as peças, mas que podes montar com a ajuda de todos. Não guardes as peças isoladas para ti, elas perdem a beleza porque fazem parte de algo maior. Só quem não vê o todo e não percebe o esplendor da obra é que não se importará que ela esteja incompleta. Alguém que não alcance tão longe, alguém cuja consciência ainda dorme... perdida no tempo.

A figura acima é a representação máxima da criação das coisas visíveis e invesíveis da manifestação e do poder divino de Deus. Não se trata de adoração de imagem. A figura acima é o arquétipo, senão o inventário daquilo que está além do mental concreto; é abstrato e ocultamente manifesta toda inteligência de Deus. Trata-se de um símbolo de proteção pessoal e familiar.

Fonte: http://yogamatosinhos.blogspot.com

Cromoterapia: Dicas de cores para roupas


Branco: vista branco quando estiver necessitando de paz, calma e sentir necessidade de estar limpo, puro.

Vermelho: vista vermelho quando precisar de coragem, força de vontade; quando sentir necessidade de atrair alguém. É um estímulo sexual e é muito atraente.
Amarelo: quando necessitar o tonificar o sistema nervoso, para estimular a intuição e atrair dinheiro.
Laranja: para obter sucesso monetário.
Verde: para ganhar presente, para diminuir seu stress.
Azul: para obter harmonia, paz e tranquilidade.
Violeta: Para buscar inspiração e imaginação.
Rosa: para encontrar a felicidade e obter a simpatia.
Preto: elegância e afastar invejosos.
Marrom: é bom evitar usar roupas desta cor.

Existe em nosso corpo um local onde se encontra uma Energia muito especial, ou seja, um local onde se encontra toda as referencias de nossas Alma. Esta por sua vez é senão apenas uma Energia dentre muitas outras disposta em nosso corpo matéria. Uma vez consultada, esta Energia (Alma) pode revelar qual as cores fundamentais para nossos desejos, como: 1- Saúde 2- Prosperidade 3- Atração pelo sexo oposto e dentre outros. 

 As cores indicada pela Energia da Alma terão que ser usadas por você apenas em forma de ROUPAS como: Calcinha, Cuecas, Sutiãs, Saia, Calça, Camisas e Camisetas ou outras que fique em contato direto com sua pele, no caso de uma Blusa ou Paletó não serve para obter os beneficio das Cores por estarem sobre outras peças de roupa. A cor desta Energia esta com toda a referência de sua: Vida, Pós Vida e Reencarnações. É também o local onde existe as referências das cores de cada um. As cores indicadas para você, não serve para outra pessoa, pois estas nunca são iguais ou se repetem, cada ser humano tem as suas de forma exclusivas.

O nosso mundo material é constituído de formas e cores, a cor é uma força cósmica, vital e a forma externa é somente a reprodução material de um corpo espiritual. Uma cor é essencialmente uma manifestação material da realidade espiritual, que se dá na presença da "Luz". A luz é algo que nossos olhos não podem ver, mas que torna visível toda a matéria. A luz do Sol (ou artificial), ilumina as formas e nossos olhos captam os reflexos dessa luz transmitindo através dos nossos olhos as formas e cores que são interpretadas por nosso cérebro. As cores primárias são três: Amarelo, Azul e Vermelho, todas as demais resultam de misturas das cores primárias como por exemplo:

Azul +Vermelho = Violeta,
Vermelho + Amarelo = Laranja
Azul + Amarelo = Verde

As misturas de todas essas cores, resultam nos mais diversos tons e matizes que colorem o nosso mundo visível, existem ainda outras cores como o infravermelho e o ultravioleta que só podem ser distinguidos por meios adequados e em laboratórios, pois de todas as cores presentes na natureza o olho humano só pode perceber um pequeno espectro. Já, outros animais, têm seus olhos adaptados para perceber diversos outros espectros, como por exemplo as abelhas que se orientam pela cor ultravioleta para localizar determinada flor, o verde das folhas, é no entanto, percebido por ela como incolor.
Na era moderna um dos pioneiros nos estudos da cromatologia foi o Dr. Edwin Babbit, autor do livro " Principles of Light and Colour", no qual escreveu " Em um quarto escuro, e de olhos fechados, comecei a ver a formação do meu (ser) íntimo e depois de alguns meses estava em condições de perceber maravilhosas luzes e cores, que nenhuma linguagem poderá descrever" A "Cor" da qual estaremos falando, trata-se da manifestação da "Luz" como energia e que portanto pode ser percebida até no escuro, desde que a pessoa esteja devidamente preparada para sentir as vibrações no seu íntimo, em infinitas radiações e fluxos de correntes luminosas. São essas vibrações, radiações e fluxos de energias, que irão atuar na aura daqueles que se submetem à uma terapia pelas cores, através dos chakras e meridianos, equilibrando os seus corpos, etérico e físico.
Edgar Cayce, um místico americano de Virginia Beach, quando criança, podia ver a aura completa em torno das pessoas, como um arco-iris de cores e luzes que as envolvia, e admirou-se ao saber que os outros não a viam igualmente.

Telepatia, a Comunicação Silenciosa

Durante uma reunião, você tem uma ideia e no mesmo instante alguém fala a todos aquilo que você acaba de pensar. Você pode supor que é coincidência. Em outra ocasião, você pensa em alguém e em seguida toca o telefone. Você atende e escuta a voz de quem? Da pessoa em quem pensava. Você pode forçar-se a concluir que é um acaso. Mas um dia você acorda lembrando de um amigo de quem não tem notícias há muitos anos e, horas depois, recebe uma carta dele. Ou você chega a uma reunião no momento exato em que seu próprio nome está sendo mencionado.

Embora sejam comuns na vida diária, nenhum destes fatos é uma simples coincidência. Eles constituem exemplos concretos de uma das funções mais fascinantes da consciência humana: a telepatia, a percepção ou transmissão de sentimentos e pensamentos a distância.  

O termo “telepatia” é feito de duas palavras gregas; “tele” (“à distância”), e “pathos” (sentimento, sofrimento).  O significado literal é “sentir a uma distância”. O termo engloba, portanto, mais do que a mera transmissão de pensamentos lógicos e definidos. Inclui todos os tipos de contato entre duas ou mais mentes, quando este contato transcende a ajuda dos cinco sentidos.

O fenômeno é mais comum do que geralmente se pensa, mas acontece quase sempre de modo semi-consciente ou  inconsciente. Se todos soubessem que a telepatia se processa o tempo todo e está presente nos vários aspectos da vida diária, teriam mais cuidado não só com o que dizem, mas também com o que pensam e sentem em relação a cada pessoa e situação. A afinidade magnética que possibilita a telepatia pode ser harmoniosa ou desarmoniosa. As trocas telepáticas são fonte de sofrimento ou de bênçãos. Nem tudo que é similar se harmoniza. Nem tudo que é diferente se complementa. Para evitar problemas, a melhor coisa a fazer é deixar de pensar de maneira errada e aprender a pensar corretamente.    

Em certas condições, e especialmente quando fazemos silêncio em nossas mentes, somos capazes de ouvir pensamentos. Não escutamos palavras, mas percebemos as ideias e os sentimentos íntimos dos outros. Os pensamentos se transmitem de modo natural. A telepatia ocorre em silêncio e ao lado da comunicação verbal. Ela se apóia na palavra como seu veículo e instrumento. É ela que dá um sentido mais profundo ao que uma pessoa fala ou escuta.  A telepatia re-escreve um velho ditado popular e afirma:

“O que os olhos não vêem, o coração sente”.

Uma família, um grupo de amigos e uma escola de filosofia são de certo modo campos telepáticos. São territórios sutis habitados por grupos de pensamentos e sentimentos. A telepatia inconsciente também é responsável em grande parte pelo fenômeno dos hábitos coletivos e das opiniões que passam a ser consenso. E ela explica o fenômeno da liderança.

A transmissão de ideias faladas ou escritas é, assim como a telepatia,  um processo magnético. Uma ideia correta, lançada por alguém num momento e num contexto favoráveis, se transmite com rapidez às consciências de muitos. A mesma ideia correta, lançada em momento ou contexto desfavoráveis, pode não ser recebida magneticamente por mente alguma, necessitando de muito tempo para ter o seu valor reconhecido. Em todas as épocas, os pioneiros da evolução devem abrir terreno novo em condições difíceis, desafiando o peso acumulado da ignorância coletiva, até que suas ideias sejam reconhecidas e se transmitam amplamente, rasgando o véu das ilusões anteriores.  Os pioneiros da fraternidade universal, por exemplo, trabalham há muitos milênios, e não mantêm viva apenas a percepção deste ideal, mas preservam acima de tudo a sabedoria e o discernimento que o tornam possível. A tarefa deve prosseguir até que, no momento certo, a humanidade desperte do sonho empobrecedor que é a ausência de fraternidade.   

No plano individual, a telepatia é uma forma de diálogo direto das auras humanas. Ela reforça e acelera os processos de afinidade e desarmonia. Quando um cidadão conhece alguém e simpatiza com a pessoa, pensa bem dela. O pensamento e o sentimento positivos chegam até o outro e – se houver real afinidade – podem surgir a amizade e a cooperação. Quando o indivíduo antipatiza com alguém, seus pensamentos e sentimentos chegam de modo igualmente certeiro à outra pessoa e, se outros fatores não forem mais fortes, surgirá um sentimento negativo recíproco.

Uma conclusão prática a ser tirada deste fato é que se você alimentar sentimentos equilibrados e construtivos para com todos – mesmo os que lhe são antipáticos – a lei da reciprocidade magnética e da circulação dos pensamentos e sentimentos fará com que você colha os bons frutos que plantou. O universo não tem – nem permite – segredos duradouros que signifiquem incomunicação ou separação.  Há apenas coisas que o indivíduo ainda não entende, ou para as quais não está preparado. Os verdadeiros segredos esotéricos, por exemplo, são preservados apenas porque ocorrem em planos de pensamento abstrato e universal que não podem ser alcançados pela mente despreparada e desatenta, e teriam efeitos nocivos sobre ela. A lei do carma não admite exceções: o que vai, volta, o que se planta, se colhe. Tudo o que você faz, pensa, sente, sonha e pretende em relação aos outros e a si mesmo fica registrado e, seja bom ou ruim, dará seus frutos no devido tempo, incluindo vidas futuras da sua alma imortal. Este é o grande poder, e a enorme responsabilidade, do pensamento humano.

O magnetismo das ideias solidárias é propício à transmissão telepática. Isto não significa que os sentimentos rancorosos não se transmitam. Eles se transmitem bem no curto prazo, mas a médio e longo prazo tendem a provocar incomunicação e isolamento. Rancor e pessimismo provocam separatividade. O magnetismo da solidariedade une e desperta confiança. Para a pensadora Helena Blavatsky, a única coisa que pode separar duas mentes é a diferença entre os estados de espírito delas, e não a eventual distância física. Ela escreveu:

“Não está muito longe o dia em que o mundo da ciência será forçado a reconhecer que pode existir tanta interação entre duas mentes, seja qual for a distância entre elas, como entre dois corpos em contato direto. Quando duas mentes estão harmoniosamente relacionadas e os instrumentos pelos quais elas funcionam estão regulados de modo a responder magnética e eletricamente um ao outro, não há nada que possa impedir  a transmissão voluntária de pensamentos de uma mente para a outra; porque, como a mente não tem uma natureza física, a distância não pode separá-la do objeto da sua contemplação, e a única diferença que pode haver entre duas mentes é a diferença de ESTADO.  Se este obstáculo for removido, onde está o ‘milagre’ da transferência de pensamento, seja a que distância for?” [1]

A telepatia inconsciente que liga as mentes humanas está no alicerce da tradicional vigilância dos pais para garantir que os filhos tenham amizades corretas. Se alguém convive com quem tem bons pensamentos, recebe telepaticamente aquela energia.  É verdade que nem sempre é indispensável estar junto a pessoas que pensam corretamente. No Novo Testamento, Jesus se rodeia de pecadores e os inspira e os leva à recuperação moral e espiritual. Um homem bom e sábio tem o poder de irradiar luz e paz ao seu redor, e é protegido por sua própria pureza da contaminação magnética de sentimentos negativos. O clássico budista “Dhammapada” afirma:

“Eu chamo de brâmane [sábio] aquele que é amável entre os hostis, suave entre os violentos, e livre de ambições entre os que cobiçam” [2]

É pela telepatia inconsciente que, quando estamos com uma pessoa verdadeiramente santa, nos sentimos inspirados e elevados.  Por isso os clássicos Versos de Ouro de Pitágoras  aconselham: “Escolhe como amigo o mais sábio e virtuoso”.

A lei geral diz que “semelhante atrai semelhante”. O indivíduo deve deixar-se levar pela atração natural que o bem e a verdade exercem sobre ele, limitando e evitando outras influências. Mas de que modo funciona a transmissão de pensamentos?  Em que dimensão da matéria sutil ela ocorre? O teosofista indiano Subba Row escreveu no século 19: “A explicação do fenômeno da transferência do pensamento depende da existência do fluído astral, um fluído que existe em todo o sistema solar, mas que não vai além dele.”

Para a ciência esotérica, o akasha ou luz astral é a contrapartida sutil e transcendente dos planos material, vital, emocional e mental da vida. Subba Row acrescentou:  “Talvez a ideia da matéria em sua condição ultra-gasosa – matéria radiante – possa ajudar-nos a conceber o fluído astral”. 

O termo “matéria radiante” se aplicava, no final do século 19, às primeiras descobertas científicas sobre aquilo que, mais tarde, seria chamado de energia radiativa  e de energia atômica. Tecnicamente, a energia atômica pertence a um nível inferior do akasha ou luz astral.

Subba Row afirma que o fluído astral existe uniformemente por todo o espaço do sistema solar. Mas ele é mais denso em torno de certos objetos ou organismos, devido à ação molecular destes pontos: “Este é o caso, especialmente, do cérebro e da coluna vertebral dos seres humanos, onde o fluído astral forma o que é chamado de aura. É esta aura em torno das células e fibras nervosas que capacita o homem a perceber as impressões registradas na Luz Astral do cosmo.”

Cada pensamento ocorre junto com uma alteração correspondente na energia do sistema nervoso. A médio e longo prazo, o sistema nervoso sempre se adapta à natureza dos pensamentos que temos. Subba Row explica que a energia dos nervos tem sua própria aura, como ocorre com qualquer agregação de moléculas no mundo natural. Há uma ligação íntima e direta entre a energia dos nervos e a aura astral e magnética que os rodeia.  A aura é uma verdadeira antena ligada para o mundo sutil.  Ele escreve:

“Observamos que em certos casos um sentimento de calamidade é experimentado por uma pessoa, quando um amigo fisicamente distante está morrendo. Acreditamos que, de algum modo, nossas ideias mentais estão conectadas com as emoções de prazer e dor. (...) Algumas correntes podem transmitir sentimentos sem imagens (...)” [3] 

Conforme a qualidade interior da sua consciência, cada cidadão terá o hábito ou será capaz de sintonizar e trazer para si por um esforço consciente determinados níveis da realidade.  Ninguém é vítima das circunstâncias. O próprio ser humano cria a atmosfera psíquica em que lhe cabe respirar e viver. Um raja-iogue dos Himalaias escreveu:

“Cada pensamento do homem, ao ser produzido, passa ao mundo interno e se torna uma entidade viva (...). Ele sobrevive como inteligência ativa – uma criatura gerada pela mente – por um período mais curto ou mais longo, proporcionalmente à intensidade da ação cerebral que o gerou. Desse modo um bom pensamento é perpetuado como força ativa e benéfica, e o mau pensamento como demônio maléfico. O homem está constantemente ocupando sua corrente no espaço com seu próprio mundo, um mundo povoado com suas fantasias, desejos, impulsos e paixões; uma corrente que reage em relação a qualquer organização sensível ou nervosa que entre em contato com ela, na proporção da sua intensidade dinâmica.” [4]

O ser humano carrega em sua própria aura uma bagagem completa de pensamentos, de emoções e de registros de fatos do passado. Leva também as sementes diretas e indiretas do seu futuro. Parte deste conteúdo vem de vidas anteriores.  O conteúdo da aura individual guia a pessoa ao longo da vida, mas não lhe suprime a liberdade ou a responsabilidade.  Seu livre arbítrio consiste em escolher o carma que irá plantar a cada momento, e decidir que sementes fará germinar dentro das condições existentes. Em grande parte, ele pode escolher de que influências se rodeia, e está ao seu alcance trabalhar para que as circunstâncias se renovem sempre para melhor. 

Há inúmeras possibilidades de interação entre as consciências. O bom senso manda lembrar que cada ser humano é um resumo do cosmo e contém um mundo dentro de si. Quando duas pessoas têm opiniões diferentes sobre alguém, isso ocorre muitas vezes porque elas detectam ou priorizam componentes diversos do ser total daquela pessoa. Não existe observação absolutamente neutra. Toda observação exerce alguma forma de influência sobre o ser ou objeto observado. Quando o indivíduo tem consciência do fato da telepatia involuntária e está disposto a agir corretamente diante deste desafio, ele trata de purificar sua mente e deixa de lado a tentação do pensamento destrutivo. Fazer isso fica mais fácil quando o seu olhar está voltado para a sabedoria universal. A mente humana é do tamanho daquilo que ela contempla, e nenhuma mente é pequena quando se dedica a metas elevadas.

Helena P. Blavatsky afirmou que é difícil encontrar alguém  que não seja influenciado pela vontade ativa de outra pessoa. Ela deu alguns exemplos. Na guerra, quando um oficial que é visto com admiração vai para o front da batalha, os soldados entram em sintonia magnética com ele e compartilham do seu entusiasmo. Seguem-no sem medo, enfrentando o perigo com bravura. Na igreja, o pregador religioso se ergue em seu púlpito e, ainda que diga o absurdo mais incongruente, seus gestos e o tom de lamentação da sua voz serão capazes de produzir uma mudança no estado de espírito do público. No teatro, as pessoas choram ou riem de acordo com o caráter do espetáculo.[5]  Todos nós somos afetados o tempo todo pela vontade, pelos sentimentos e pelos pensamentos dos outros. E também os afetamos.

Quando alguém forma descuidadamente uma opinião negativa e inverdadeira de outra pessoa, comete um erro que não ficará impune. Aquele que é sensato evita formar opiniões negativas sobre as pessoas que ama, e também sobre as pessoas de quem não gosta. Todos são influenciáveis em alguma medida. Deve-se ter cuidado com a crítica aberta, se ela for destrutiva. Mas o pensamento negativo que não é falado pode ser ainda pior, porque age de modo desapercebido. Deve-se ver as pessoas com um olhar generoso, e criticar honestamente as atitudes específicas que se considera erradas.

A visão geral que temos do outro deve ser positiva pelo menos por dois motivos. O primeiro é que temos motivos para reconhecer que o outro funciona, em parte, como um espelho de nós mesmos. Em segundo lugar, sabemos que cada ser humano possui, assim como nós, um potencial ilimitado para o bem. A crítica deve limitar-se, pois, ao detalhe, ao instante, ao aspecto isolado. Não se deve criticar alguém sem mencionar sinceramente algumas das suas virtudes. Seria pouco inteligente, portanto, esquecer que cada ser humano tem em si a semente da perfeição. Somos todos alunos e professores na escola da vida, e ajudamos a construir o caráter uns dos outros, inclusive através dos processos telepáticos involuntários. 

O cidadão atento está consciente de si mesmo e do seu propósito em relação a cada situação concreta. Deste modo ele não é levado como uma folha seca pelo vento ilusório dos pensamentos alheios. O bom aprendiz espiritual busca ser plenamente consciente dos sentimentos e pensamentos que emite, e estuda com paciência o processo pelo qual ele colhe, a cada momento, os frutos que lhe correspondem. Gradualmente, ele aprende a plantar o bem. Então os pensamentos e sentimentos que produz, emite e transmite aos outros e à atmosfera astral passam a ser cada vez mais íntegros e ele se transforma em um centro de paz.  É nisso que consiste a libertação espiritual.

Tudo no universo é feito de energia pulsante, e há inúmeros níveis de vibração. As cores, luzes e sons que percebemos, assim como as sensações de gosto, tato ou olfato, são todas ondas e faixas vibratórias. No ritmo das batidas do coração, no movimento dos pulmões e no fluxo de pensamentos e sentimentos, os movimentos da vida e a essência da matéria são cíclicos e ondulatórios. O seu ritmo, porém, nem sempre é percebido com nitidez. O oceano infinito da vida possui correntezas bastante diversas. Ligado a uma onda de vida, o ser humano usa seu livre arbítrio para estabelecer seu mantra individual, um modo de vibrar e de expressar a Lei Una. Mas ele não pode esperar que o que faz seja apenas seu. Tudo que vibra em um indivíduo se transmite a outros e retorna até a origem, não sem distorções e acréscimos.

Todo ser humano produz constantemente correntes vibratórias nos vários níveis do pensamento, da emoção e do mundo físico, e estas linhas de ação ficam registradas na luz astral para seu débito ou crédito. Os pensamentos e sentimentos criados passam a ter uma certa vida própria. O rumo e o efeito deles dependem, sobretudo, da intenção e da força com que foram emitidos. A aparência não conta: a crítica dura é bom carma quando a intenção é a superação do erro na direção da sabedoria. O elogio afável é mau carma, quando há insinceridade. A astúcia é o oposto da inteligência.

Existem telepatias positivas e negativas, mas a que interessa estimular é a telepatia que ocorre no nível da comunhão universal de todos os seres. Ninguém está separado. Nossos pensamentos, sentimentos e intenções criam uma faixa de sintonia magnética que nos une a tudo e a todos sobre os quais concentramos nossa atenção, e com os quais interagimos em nossa mente. A vida e o carma ouvem e registram nossos pensamentos.  E cada ser humano pode melhorar a qualidade do “som oculto” único que lhe é peculiar, e que é produzido pela soma total de seus pensamentos, emoções e ações.   

O universo é um oceano que possui um patamar superficial de vida, e ali pode haver agitação e aparente desencontro. Ao olhar mais profundamente, vemos que tudo flui em unidade no mar dos pensamentos humanos. Aquele que assume plena responsabilidade sobre sua vida deixa de atuar de modo dispersivo. Ele concentra a energia vital em torno de metas permanentes. 

Ele adota um objetivo de vida que é digno da sua alma imortal.

Os testes e provações serão indispensáveis para que o progresso seja sólido e durável, mas a paz interior passa a estar cada vez mais presente. A mente ganha estabilidade; surge um processo natural de distanciamento dos pensamentos desordenados. O olhar passa a ver mais longe. O céu da sua consciência fica claro e amplo, livre de nuvens e tempestades. É neste momento que a comunhão e a percepção conscientes do pensamento e do sentimento começam a ocorrer sem grandes obstáculos.

Fonte: http://www.filosofiaesoterica.com

10 Maneiras de usar a intuição e obter sucesso em sua vida

A intuição é uma habilidade como qualquer outra. Você pode desenvolver a sua intuição, aplicando-a conscientemente através da prática regular. Quanto mais você praticar a sua capacidade intuitiva mais confiante você vai se tornar em usar sua intuição.

Se você está treinando um empregado ou prestes a tomar uma decisão importante em sua empresa, provavelmente vai utilizar uma boa parte de sua intuição.

A intuição é conhecida também como "sexto sentido" ou "conhecimento" e independentemente de que você a chama, todos nós usamos nossa intuição diariamente de várias maneiras.

Muitas vezes não reconhecemos como intuição a informação que nos chega seja ela de uma forma simbólica ou em fragmentos de informações.

Então, por que alguém iria querer aumentar a sua capacidade intuitiva?

Bem, se pudéssemos praticar e aproveitar nossa intuição poderíamos por exemplo, tomar melhores decisões e escolhas, melhorar nosso negócio e as relações pessoais, aumentar a confiança para seguir nossos palpites, entender melhor as outras pessoas e ter mais chance de materializar boa parte dos nossos sonhos.

Aqui estão 10 maneiras que você pode começar a praticar no uso de sua intuição para aprimorar sua capacidade intuitiva:

1. Olhar para fotos de jornais
Ler um jornal tentando adivinhar o texto apenas pela foto que ilustra a matéria. Crie uma história sobre a foto que você está vendo. Em seguida, leia a matéria para ver se sua impressão foi precisa. Quanto mais você praticar, mais fácil será olhar para uma foto e ser capaz de descrever com precisão a história por trás dela.

2. Adivinhe quem está chamando
Sempre que o telefone tocar tente adivinhar quem é antes de atender. Você vai se surpreender com a quantidade de vezes que acertar. Acompanhe o sucesso de seus palpites e perceba o quão rápido poderá progredir.

3. Pense em alguém que você conhece
Pense em alguém que você conhece e coloque-o claramente em sua mente. Observe quanto tempo levará para que essa pessoa o procure. Anote essa experiência.

4. Faça uma pergunta
Com uma moeda comum atribuia "sim" ou "não" a cara ou coroa. Faça perguntas e jogue a moeda para o alto e obtenha as respostas. Anote previamente as respostas que a sua intuição lhe trouxer e as compare com o resultado.

5. Preste atenção ao seu redor
Repare que muitas vezes alguma mensagens de outdoor, placas ou qualquer outra coisa em seu ambiente pode ser considerado uma mensagem para você. Nada é aleatório. Tudo tem um significado. Muitas vezes uma questão difícil de ser resolvida acaba diante dos seus olhos e a solução lhe é exibida em um simples sinal a sua frente e tudo que você precisava fazer era prestar atenção.

6. Embaralhe as cartas
Misture bem as cartas de um baralho. Em seguida tente acertar se a carta que você está prestes a virar é vermelha ou preta. Em seguida, vire outra carta. Anote o percentual de acertos e perceba o quanto você melhora ao longo do tempo.Quando estiver seguro de sua intuição tente acertar o naipe das cartas.Acompanhe o seu progresso e depois mostre aos amigos. Funciona mesmo.

7. Prever uma canção
Enquanto escuta o rádio, tente adivinhar qual a música que vai tocar dentro da próxima hora. Então ouça a música a ser tocada. Faça isso seguidas vezes e terá uma grata surpresa.

8. Escute conversas alheias.
Preste atenção aos trechos de informações em uma conversa que possa ouvir em um lugar público. Muitas vezes, essas falas aleatórias podem ser usadas para fazer sentido para você sobre uma situação pessoal ou de negócios que você pode estar lidando. Ouça as respostas e observe se els se encaixam nas perguntas que tem.

9. Abra aleatoriamente a página de um livro.
Escolha um livro da sua estante e comece a folheá-lo, pare em uma página aleatória. Comece a ler em qualquer lugar da página e se surpreenda com a relação do texto com o que está acontecendo em sua vida no momento. Pratique isso regularmente e obtenha informações valiosas.

10. Agir em seus palpites
A melhor maneira de praticar a intuição é a agindo com seus palpites. Muitas vezes temos um pressentimento mas o ignoramos e depois descobrimos que pecamos por não ter tomado decisão na hora certa. Use seu palpite como uma informação valiosa.

A intuição é uma habilidade como qualquer outra. Você pode desenvolver a sua intuição, aplicando-a conscientemente através da prática regular. Quanto mais você praticar a sua capacidade intuitiva mais confiante você vai se tornar em usar sua intuição.

Para muitos de nós, treinar a intuição é um processo inconsciente em nossa mente lógica analítica. Conforme nos tornamos mais conscientes de nossa capacidade intuitiva, podemos começar a integrar as informações que recebemos em nosso ambiente e em todos os sentidos: visão, audição, tato, paladar, olfato, bem como da nossa intuição. Valorize e use sua intuição. Treine bastante e obtenha sucesso.

Por Wagner Siqueira
Fonte: http://www.administradores.com.br

Krishnamurti - Amor

Livro: Casais inteligentes enriquecem juntos

Um grande detonador de brigas entre o casal podem ser as dificuldades financeiras. Para o autor, a causa desses desentendimentos é a falta de conversa em família sobre dinheiro. Em geral o casal só fala sobre o assunto quando a bomba já estourou. E, como não discute a questão a dois, a maioria não faz um orçamento, não guarda dinheiro para atingir suas metas (ou, pior ainda, cada um tem seu objetivo, que o outro não conhece), não tem planos para a manutenção de seu padrão de vida no futuro, toma decisões de compra sem refletir, investe mal o dinheiro que eles suaram tanto para ganhar. Segundo o autor, é possível mudar esse quadro se houver vontade e compromisso do casal, seja qual for seu orçamento. Com sugestões para casais em qualquer fase do relacionamento, dos namorados aos casais com filhos adultos, 'Casais inteligentes enriquecem juntos' procura mostrar diferentes estratégias para formar uma parceria inteligente, ao longo da vida, na administração das finanças da família. Ele traz também testes que avaliam a capacidade do casal em construir riqueza.

Quem foi Édith Piaf?

Édith Giovanna Gassion, (Paris, 19 de dezembro de 1915 - Plascassier, 11 de outubro de 1963), ou simplesmente, Édith Piaf foi uma cantora francesa de música de salão e variedades, mas foi reconhecida internacionalmente pelo seu talento no estilo francês da chanson.

O seu canto expressava claramente sua história de vida. Entre seus maiores sucessos estão "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960). Participou de peças teatrais e filmes. Em junho de 2007 foi lançado um filme biográfico sobre ela, chegando ao cinemas brasileiros em agosto do mesmo ano com o título "Piaf – Um Hino Ao Amor" (originalmente "La Môme", em inglês "La Vie En Rose"), direção de Olivier Dahan.

Édith Piaf está sepultada na mais célebre necrópole parisiense, o cemitério do Père-Lachaise. Seu funeral foi acompanhado por uma multidão poucas vezes vista na capital francesa. Hoje, o seu túmulo é um dos mais visitados por turistas do mundo inteiro.

Segundo a pesquisa da BBC:Le plus grand français,Édith Piaf foi considerada a 10ª maior francesa de todos os tempos.



Fonte: https://pt.wikipedia.org

Tirinhas Filosóficas


O que é buraco de minhoca?

A teoria do buraco da minhoca foi desenvolvida pelos físicos Albert Einstein e Nathan Rosen que acreditavam na possibilidade de ser possível se realizar viagens no tempo por meio de buracos que atuam como portais que permitiram o transito entre o futuro e passado, ou ligar duas regiões distantes do espaço. De forma simplificada, a teoria defende a possibilidade da viagem no tempo, muito explorada em filmes de ficção cientifica.

Essa ideiaNtem como base a teoria da relatividade, desenvolvida pelo próprio Einstein, que defende que toda massa curva o espaço-tempo. Trata-se da ligação entre dois pontos diferentes presentes no espaço-tempo, que é capaz de reduzir o tempo e a distância de viagem. Ainda de acordo com a teoria da relatividade, esses buracos de fato existem, mas até então nenhum foi descoberto.

minhoca buraco

Também conhecida como Pontes de Einstein-Rosen, a teoria defende que essas pontes possuem doas bocas que são interligadas por uma espécie de tubo ou garganta que tanto pode ser reto quanto enrolado.

Acredita-se, ainda, que ao final de cada buraco de minhoca seja encontrado um buraco negro, que são conhecidos pelos seus tamanhos microscópicos – uma variação de 10 a 33 centímetros.

No entanto, estudos espaciais desenvolvidos recentemente acreditam que a Via Láctea pode conter um gigantesco túnel galáctico, permitindo a passagem a viagem humana. Para chegar a essa conclusão, seria preciso fazer um comparativo com outras galáxias parecidas com a nossa, mas isso ainda está um pouco distante de acontecer.

Como seria essa viagem?

buraco minhoca

Participar de uma jornada por meio de buracos de minhoca seria algo incrível, não é mesmo? Mas como essa aventura seria possível? De acordo com o astrofísico Andrew Hamilton, seria mais ou menos assim:

Você adentraria por um buraco negro e sai diretamente por um buraco de minhoca, que proporcionaria a mudança do fluxo espacial, ocasionando em uma espécie de aceleração para trás. Após, você sai pela outra extremidade, chamada de buraco branco, que nada mais é que a mesma versão do buraco negro, mas invertido, o que proporcionaria que você chegasse no outro ponto com o tempo diferente do qual você entrou. Dessa forma, você sairia do passado e cairia no futuro. Se movendo por esse buraco branco, ainda seria possível, através de um flash, você conter uma imagem com todas as informações do seu passado, possibilitando uma viagem de volta.

Incrível, não é mesmo? Será que um dia a humanidade será capaz de realizar esse tipo de aventura? Qual é a sua opinião?
Fonte: http://www.colegioweb.com.br/fisica/o-que-e-buraco-de-minhoca.html#ixzz3ld6LxEpq

Música na gestação


Recado às grávidas: som na caixa! Continuem ouvindo música sem achar que isso possa fazer mal ao seu bebê. Música durante a gestação faz bem para mamãe e ao bebê.

Um estudo realizado em Taiwan, uma República a China, indicou que as gestantes que escutaram trinta minutos de música todos os dias durante duas semanas reduziram, e muito, os sintomas de depressão, estresse e ansiedade em comparação às gestantes que somente fizeram o pré-natal sem a intervenção da música.

O estudo selecionou diferentes tipos de músicas às mamães grávidas: música clássica, sons da natureza, canções infantis chinesas e canções de ninar. Todas elas surtiram efeito altamente positivo, aumentando também a atividade cerebral do bebê e fortalecendo o vínculo com a mãe.